CTM Bônus Mia
O dia em que fui falar com Christian
na empresa e derrubei café em um desconhecido, foi o dia que tinha tudo para
dar errado, mas enfim, neste mesmo dia conheci uma pessoa maravilhosa, Jake
Hyde.
- Mia, você viu que filme vai
passar hoje no cinema?
Jake perguntou quando eu estava
saindo do banheiro de seu apartamento, sim agora eu saía de minha faculdade e
ao invés de ir para casa eu inventava algo para mãe e sempre para cá.
- Não vi. Mas sei que você viu. -
Falei e me joguei na cama pulando ao seu lado.
- Um de ação muito, mas muito emocionante,
vamos?
Olhei para ele bem séria, eu estava
somente vestida com uma de suas camisas, então eu me levantei atrás dele, e fui
desabotoando os botões.
- Bem... Se... Você acha... Que
seria melhor... Do que ficar aqui... - Agarrei seu pescoço, ele estava sentado
na beira da cama, lendo a programação do cinema, no jornal, e sem camisa,
deixei que ele sentisse que meus seios estavam expostos. - Então posso ir
colocar minha roupa.
Dei um beijo em seu pescoço
arrancando dele um suspiro, e neste instante levantei em um salto e fui em
direção a minhas roupas, quando ele jogou o jornal no chão e me puxou em seu colo.
- Você acha mesmo que vou
preferir um filme a este corpo minha pequena?
- Sei lá! Você estava tão
empolgado! - Falei e fiz um biquinho.
Ele observou meu corpo, e sorriu.
- Oh minha pequena, assim você me
enlouquece.
Eu sabia de nossa diferença de
idade, sabia que seria mal visto por muitos, mas eu não me importava, eu estava
amando, sim pela primeira vez eu sentia que tinha alguém por quem eu
enfrentaria minha mãe.
- E no que exatamente eu te
enlouqueço?
Ele puxou meu corpo mais forte me
fazendo sentir seu membro, que estava já em ponto de bala.
- Viu meu doce, é assim que você
me deixa.
Ele logo capturou meus lábios, eu
sentia-me livre ali com ele, era nosso momento.
Jake era um homem já, e seus
toques eram mais decididos, do que rapazes, ele era intenso, suas mãos seguiam
um ritmo e buscavam locais que eu nem imaginava sentir prazer.
Ele me virou na cama e olhou em
meus olhos. Eu estava realizada.
Quando seus lábios estavam
percorrendo meu corpo, sentia que o fogo emanava de sua língua que chegando a minha
intimidade. Ele traçava locais mais além do que esperado, sentia que a umidade
estava forte, eu me arqueava sentindo o prazer que ele me proporcionava.
Senti quando seus dedos me
penetravam de leve, mas depois iam mais fundo, segurei forte o lençol enquanto eu
o sentia sugar meu clitóris indo exatamente no ponto exato do meu prazer, um
orgasmo se aproximava quando ele parou. Voltando com os beijos.
- Por que me torturar assim?
- Por que você muito má comigo,
muito mesmo, é uma tentação só por existir.
Ele ia me beijar quando eu o
parei.
- O que foi? - Ele perguntou frustrado.
- Você me dá muito prazer e eu
nunca retribuí a altura. - Até ali eu não nunca havia feito o que estava
prestes a fazer, eu sempre fui mais retraída, no entanto com Jake eu estava
aprendendo a me soltar, ele me deixava a vontade e hoje eu queria experimentar
algo novo.
Levantei meu corpo mordi meus
lábios.
- O que está passando nesta
cabecinha pervertida?
- Eu quero... - Continuei
mordendo os lábios...
- Diga minha pequena.
- Eu quero fazer o mesmo que você
acabou de fazer.
- Você nunca...? - Ele ia dizer,
mas parou coçou seus cabelos.
- Não, nunca senti, nem quis
chegar a sentir entende?
Ele sorriu.
- Pois eu ganhei o céu com você, olha
só faça se sentir que deve.
- Eu quero. - Mordi os lábios e
senti que minha boca salivou realmente eu queria sentir.
- Então faça. — Seu sorriso de
satisfação estava estampado em seu rosto.
- Me ajuda se eu fizer algo errado?
- Ajudo sim, mas saberá o que
fazer.
Eu me posicionei, Jake se deitou
achei melhor assim, segurei seu membro em minhas mãos e fui acariciando, era
bom estar sentindo ele, observei seu rosto e me arrependi de olhar no instante
que peguei seu olhar fixo em mim e senti que corei, pois o sangue de meu corpo
teimou em parar ali naquela região.
- Não tenha vergonha pequena, vá
sinta-se a vontade.
Ele colocou uma mão embaixo de
sua cabeça e ficou me observando, eu senti-me tão sexy.
Arrisquei chegar de leve e sentir
o sabor, umedeci meus lábios e coloquei a ponta na boca, o gosto era diferente,
mas logo me deu uma luxúria e um calor interno estar fazendo aquilo, que logo
eu deixei me levar e quando percebi estava com ele na boca, senti quando Jake
ergueu meus cabelos e observava o que eu fazia eu fiz menção em parar achando
estar fazendo algo errado.
- Não pare minha pequena, esta
ótimo, eu só quero te ver.
Então eu continuei, e arrancando
gemidos dele, isso me dava uma sensação de poder e de luxúria, continuei ali,
as mãos e a boca em ação.
- Pequena... - Ele soltava em
meio a um gemido. - Se não parar agora vou gozar.
Parei e voltei a olhar para ele.
- Fiz algo errado?
- Não puta merda em que boquete,
ai desculpa minha pequena, mas saiu.
Ri com isso, Jake era dono de uma
boca suja, mas era seu charme, mas sempre eu o corrigia.
Eu somente fui em direção aos
seus lábios ele me virou na cama, ficando em cima de mim, ele puxou da
cabeceira um pacotinho de camisinha e abriu.
Em seguida estava em minha
entrada e sentia quando me invadia
Eu sentia minhas paredes internas
o acolhendo e se apertando enquanto ele me penetrava, eu encarei seus olhos e
sentimos juntos a chegada de nosso orgasmo. Ele deixou seu corpo pender em cima
do meu, eu me sentia realizada.
- Jake
- Sim minha pequena um minuto já
me recupero para mais uma rodada.
- Seu bobo. - Dei uma tapa em
suas costas. - Não é isso
- Então estou pesado já saio. - Ele
ia se levantar quando segurei seu rosto entre as mãos.
- Olha para mim. Jake eu sinto aqui
dentro que é verdade, eu te amo.
Eu deveria dizer aquilo? Sei lá,
seu olhar ficou negro, e quando achei que um eu te amo ia ser a resposta ele se
levantou e foi em direção ao banheiro.
Minha respiração ficou acelerada.
Será que era muito cedo para disse isso?
Fiquei ali deitada pensando. Quando
eu fui puxar o lençol sobre mim ele abriu a porta do banheiro decidi que necessitava
ir, quando passei por ele suas mãos seguraram meu braço e olhou para mim.
- Desculpa reagir assim, mas
nunca ouvi isso. - Continuei com meu olhar fixo no dele, vi quando ele suspirou
– Mia olhe.
O que aconteceu com ‘’minha
pequena’’? Algo estava muito errado, quando meus olhos estavam enchendo de
lagrimas ele segurou meu rosto entre as mãos.
- Me perdoe pequena, eu fui pego
de surpresa, eu sei que deveria dizer...
- Não se não é o que sente, não
diga é pior.
Eu ia me virar quando ele me
segurou pela cintura e me deu um beijo, senti que ele era mais cheio de
significado do que muitas palavras, eu já estava realizada com isso.
- Meu amor, é claro que eu te
amo, muito, mas eu quero isso certo, sabe.
- Sim. – O que ele disse? Neste
instante meus lábios formaram um sorriso intenso. - Você realmente disse isso?
- Claro que eu disse! E repito
quantas vezes você quiser! Mas tem que ser do jeito certo.
- Tudo bem eu vou arrumar um dia
tranquilo e te apresentar aos meus pais. Ai meu pai vai te amar!
Agarrei o pescoço dele.
- E sua mãe?
- Sei lá! Ela é estranha
provavelmente vai te odiar, mas ela odeia qualquer um que eu fico.
- E isso importa para você?
- Importa sim, mas não mais que
você.
Novamente nos beijamos e mais uma
vez paramos na cama.
- Pequena não esqueça seu
telefone ele está desligado.
- Deixei assim mesmo, minha mãe
deve ter ligado umas mil vezes, mas enfim, eu vou meu amor.
- Sim vai, meu amor.
Saí de lá sabendo que agora eu
poderia enfrentar tudo por ele, porque me amava.
POV Jake
Fechei a porta assim que Mia
saiu, e suspirei, chutei a primeira coisa que estava no chão.
- Mas que merda eu fiz?
Eu não podia me mostrar fraco
diante de minha decisão, mas Mia, cara é Mia, ela entrou na minha vida no acaso
e foi a melhor coisa para o plano dar certo, no entanto ela é tão diferente de
sua mãe, aliás, ela não tem nada daquela víbora, simpática romântica animada. Ai
cara ferrou estou apaixonado de verdade.
Não eu não posso! Eu brigava
mentalmente comigo mesmo.
Voltei ao banheiro e lavei o
rosto, eu não sei onde isso vai dar, mas só sei que não quero mais machuca-la,
mas quando ela souber a verdade vai ser tarde.
Na hora que Mia disse que me
amava, foi algo estranho que ocorreu em mim, naquele instante eu só queria era
retribuir. Era dizer que sim eu a amava, mas fui um idiota covarde e inútil
tive que correr ao banheiro, lavei o rosto e encarei meu reflexo, naquela hora
eu só via o homem feliz que estava sendo em tão poucos dias. Mia me levou ao céu
com sua ingenuidade e alegria, ela emanava por seus poros a sua alegria
contagiante.
A noite ao me deitar, a mente
rodava em tudo, na hora que ela me disse que me amava eu só pensei em como eu
estava certo com a vingança que nem me dei conta dos sentimentos que poderiam
estar envolvidos, Mia se apaixonou por mim, e quando me dei conta de que eu
estava apaixonado por ela isso me assustou.
Eu rolava na cama, decidido que
eu deveria acabar com tudo enquanto era tempo, mas eu não conseguiria me
afastar mais dela, e agora eu poderia enfrentar de verdade a luta por ela, não
só pela vingança e sim por Mia.
Meu telefone apitou e uma
mensagem estava no visor:
“Jake, Plano completo, estou em casa saí com Grey, só me venha, por
favor, depois das dez da manhã eu necessito de um bom sono.” Leila.
Olhei no relógio e a madrugada já
estava longe, e sim ela realmente teve seu encontro, deixei meus pés caírem ao
lado da cama e sentei, cocei meus cabelos, e uma dúvida me assolava. Leila
queria a vingança, mas a que preço? Meu Deus o que fiz a minha irmã? O que fiz
a mim?
Mas a lembrança da morte de meu
pai me assombrava e saber que aquela maldita foi a responsável me assolava.
Mia. Ela não saia de minha mente,
sua doçura. Céus o que eu fiz? Ela não merece um infeliz desgraçado como eu,
uma vida desfeita uma vingança que hoje é meu único objetivo, mas enfim, não é
mais, agora parte de mim quer a felicidade ao lado dela, sim e sei que sua
felicidade não está ao meu lado.
Que merda Jake que frutinha você
virou! Que fica aí se lamentando por uma pirralha, não minha pequena, minha doce
pequena, ao mesmo tempo em que eu a quero e quero que de certo mesmo depois
desta merda um pingo de esperança me assola que ela possa me entender e me
apoiar e estar ao meu lado depois de tudo , ao mesmo tempo eu quero que ela me
odeie por saber que eu não posso lhe dar a felicidade que ela merece.
(***)
Pegar no sono foi quase
impossível, e as poucas pestanejadas que eu dava eu sonhava com minha pequena,
eu não podia demonstrar minha fraqueza para minha irmã, ela queria ser forte
por mim, eu queria somente ser forte por ela.
Depois de todo o esquema
arrumado, as câmeras estavam a cargo de Edward eu parti para meu apartamento,
Mia estaria lá novamente com a ideia de que hoje eu iria conhecer seus pais.
Muitos medos passavam por mim, o
de saber que estava próximo de estar cara a cara com um deles, uma das pessoas
que mais me fez mal nesta vida, e outro medo era de tudo isso por fim naquilo
que estava se tornando importante para mim.
Ao chegar à frente o meu prédio
estava ela, munida de sacolas eu fui rapidamente ajuda-la.
- Minha pequena calma o que é
isso?
- Nada de mais, são só coisas
para você se arrumar.
- Eu? E tudo isso?
- Ai, calma é só que eu não sei
exatamente que cor de terno ou gravata combina com você, então vamos a um
desfile.
Entrei na gargalhada.
- Desfile? - Falei levantando uma
sobrancelha e a encarando.
- Ué, só desfilar para mim, sei
que não iria a uma loja.
- Mas você comprou tudo isso? Não
pode eu...
- Calma seu bobo, eu trouxe para
provar e aí o que você não ficar eu devolvo, e deixei para pagar depois, você
pode me dar o dinheiro. Sei que homens não gostam que gastemos com vocês, agora
vamos.
Subimos e ao entrar no
apartamento para deixar as sacolas, eu sabia que meu coração traidor a queria
mais que tudo, independente da situação.
Eu a puxei para um beijo.
- Jake, calma! Nós temos trabalho
a fazer, depois sou toda sua.
- Todinha minha.
Ao abrir uma sacola me deparei
com um vestido.
- Isso é meu? - Arregalei os
olhos me divertindo.
- Não seu bobo, é meu, eu vou
sair daqui pronta para a festa, agora vamos ver o qual terno e gravata ficam
melhor, e rápido.
- Sim senhora.
Depois de um desfile cansativo,
eu fiquei com o terno cinza, e uma gravata azul.
Foi quando ela começou a tirar a
minha gravata.
- Bem vamos tomar um banho para
nos arrumarmos.
Mal ela retirou, eu arranquei o
resto do que estava vestindo, e a peguei no colo.
- Ai Jake me põe no chão!
- Não, você me fez desfilar igual
a um bobo, eu vou te dar uma lição.
- Não!
Corri com ela em meus braços até
o chuveiro e o primeiro jato frio eu o deixei cair sobre ela.
-Não Jake seu malvado.
Assim que a água foi ficando
quente me juntei a ela, e a sua camiseta estava colada em seu corpo, ela era
linda, pequena perfeita, seus olhos seus sorriso.
- Eu te amo minha pequena.
Vi seus olhos brilharem ao ouvir
as palavras e sei que podia machucá-la, mas sabia que era a verdade.
Suspendi Mia na parede e ali, eu
tinha em meus braços em meu alcance, minha pequena.
(***)
- Jake, me ajude a colocar este
colar.
Ela saiu de meu quarto, estava
linda. O vestido era um detalhe perante a beleza dela, seus cabelos suspensos em
um coque, a maquiagem deixava um ar de mais velha, mas mesmo assim não retirava
sua beleza.
Seus lábios, seus olhos, seu
rosto, e meus olhos desceram por todo seu corpo, era perfeita minha pequena.
Enganchei em seu braço e eu me
sentia o mais prepotente dos homens com aquela mulher ao meu lado.
Mas o frio em minha barriga
estava cada vez maior.
Descemos, a casa era ostentosa observei
a movimentação, logo vi Christian que descia do carro e ajudava Bella sua
esposa a descer, ai o que Edward não daria par estar aqui, ela realmente era
uma linda mulher, mas minha pequena era muito mais linda.
- Vamos meu amor, eu quero que
conheça meu pai.
Entramos na casa e Mia foi me
direcionando até que Christian estava em nossa frente.
-Mia, senhor Heyde.
- Olha meu irmão se me der
licença eu devo ir falar com papai antes que aquele povo o monopolize.
- Calma irmãzinha. - Ele afagou a
bochecha dela, e logo a deu um beijo. - Vai apresentá-lo ao papai?
- Sim.
Ele me olhou e sorriu.
- Boa sorte, meu pai é uma pessoa
maravilhosa Jake, já posso o chamar assim já que estará entrando para a família.
- Sim claro.
- Então eu só desejo muita sorte
com Helena.
- A mamãe vai ter que aceita-lo Christian,
ela não faria isso.
- Mia, não sonhe tão alto, mas
creio que tem meu apoio, olha senhor Hyde, eu vi um brilho em minha irmã que
não via há muito tempo, e se tudo for por sua causa, eu não tenho objeção e
apoio.
- Obrigado Christian, posso te
chamar assim?
- Sim.
- Ai meu irmão que feliz que
estou. - Mia com sua alegria pulou no pescoço de Christian. Vê-los ali era algo
tão natural uma família, era impossível não ponderar nos aspectos desta
vingança.
Eu entrei na casa acompanhado por
Mia, e logo avistei Carrike, ele se virou e me encarou, mas logo sorriu ao ver
Mia.
- Filha!
- Papai, feliz aniversário.
- Muito obrigado meu anjo, e este
rapaz é o que me falou?
Ele se voltou para mim e mantinha
o sorriso, sem mentiras sem falsidade ele somente estava sorrindo.
- Sim pai este é Jake Hyde.
- Prazer meu jovem.
- O prazer é meu, e parabéns.
— Meu jovem eu sei que hoje não
teremos tempo de conversar muito, espero que venha mais a nossa casa, eu só
tenho que lhe dizer que se espera minha aprovação não se preocupe com isso, eu
aprovo qualquer um que respeitar e fazer a minha pequena feliz.
Neste instante ri om o apelido
que eu mesmo chamava Mia, ela sorriu também, mas me deu um breve olhar de advertência.
Logo chamaram ele para longe, mas
ainda o frio na barriga estava, eu já tinha aprovação dele, mas Helena seria
complicado assim que me visse ela saberia quem eu era.
Meus medos foram aumentando à
medida que a festa corria e não a via, mas todos estavam se posicionando nas
mesas, sentamo-nos à mesa principal, e assim que me virei vi Christian e Bella
sentarem ao nosso lado, e logo ela chegou mil coisas me passaram pela cabeça e
se eu estivesse somente focado na vingança eu não estaria tão nervoso, mas
agora eu tinha outro objetivo, Não magoar Mia.
Ela sentou-se e me olhou.
- Vejo que temos uma nova
companhia em nossa mesa de família querida Mia.
- Mamãe este é Jake Hyde.
Bingo a reação dela foi
instantânea ela me encarou e seu olhar passou de dúvida a descrença e instantes
a raiva.
- Prazer senhora Grey.
Ela me encarou
- Faremos as apresentações melhores
depois, podemos nos falar na biblioteca.
- Mamãe, por favor, será que você
pode ser mais educada?
- Mas eu estou sendo minha
querida, mas é que agora é a hora dos discursos.
Todos ficaram quietos assim que
os discursos começaram e na hora do discurso de Christian uma bomba, ele aproveita
e anuncia que sua esposa está gravida e ele vai ser pai.
Assim que os discursos terminaram
Mia fora falar com uma de suas amigas, e eu tratei de ligar para Edward quando
desliguei a ligação Helena me pegou pelo braço.
- Biblioteca agora.
Ela foi à frente e eu a segui.
Ela abriu a porta e entramos. O
som da música e das conversas foi abafado assim que ela fechou a porta.
- O que pensa que está fazendo
aqui e com minha filha seu moleque insolente?
- Veja como fala comigo, eu não
sou mais um moleque!
- Não é, mas ainda é um estúpido
filho de presidiário, e não pode se quer pensar que terá algo com minha filha.
- Ah senhora pensa que é assim
veja o que ela quer.
- Você é um medíocre, quanto
quer? Em me diga o quanto quer para deixar minha filha em paz se é dinheiro eu
lhe dou!
- Não quero seu dinheiro
ridículo, que, aliás, você o tem à custa de meu pai, o qual apodreceu na cadeia
por sua causa.
- Ora seu moleque! - Ela levantou
a mão para mim, mas eu fui mais rápido e segurei-a.
- Não mais! Você nunca mais vai
encostar suas mãos sujas em mim, e juro sua vidinha de rainha esta por um fio.
- Você não passa de um moleque o
que pode fazer contra mim?
- Muita coisa, veja bem
primeiramente expor a víbora pedófila que você é!
- Nunca fiz nada que você não
quisesse.
- Eu era um menino!
- Um menino que gostava dos
joguinhos.
- E meu pai?
- Seu pai foi um inútil ele
serviu para meus planos, mas ele queria mais, eu não podia arriscar tudo.
- Tudo o que? Diga com todas as
letras meu pai era uma marionete como eu, como até Carrike é agora e como Christian
deve ter sido.
- Christian era um moleque igual
a você e sabe a diferença eu o terminei de criá-lo e hoje é um homem a altura e
você é como seu pai um nada, e jamais vai ficar com minha filha.
- Já fiquei e já fiz.
- Não me diga seu insolente que
levou a minha filha a este...
- Não eu não iria tão baixo como
você, Mia não merece a mãe que tem!
- Eu sou esperta a diferença
minha e de seu pai, eu soube estar aqui ele somente se envolveu com aquela
vadia da esposa do Carrike e depois nem teve coragem de mata-la fui eu que tive
que ir atrás de gente para o serviço se envolveu patético sentimentos só
atrapalham os planos.
Neste instante Christian e
Carrike entraram pela porta da biblioteca.
- O que está acontecendo?
Foi aí que vi a oportunidade eu
não podia adiar, estava com tudo em mãos para a primeira parte do plano.
- Somente isso.
Levantei o gravador que eu tinha no
bolso, e a gravação dessa discussão fora solta.
Neste instante os olhos de todas
se estreitaram, e se voltaram a Helena.
No entanto ao fim da gravação eu
vi na porta ela, Mia, estava com os olhos cheios de lagrimas ela ouvira tudo
que eu acabara de soltar.
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