In Love Forever capítulo 9
Enquanto Edward corria pela floresta, eu continuava a
observar as sombras seguindo atrás de nós, a velocidade era muito grande, mas
eu me arrisquei a abrir os olhos, pude perceber que Edward ia em direção oposta
á que viemos.
-O carro?
-Deixe-o, é mais rápido seguirmos pela floresta e chegaremos
em casa.
-Casa? Não, Charlie!!
-Não, a minha casa, é estranho saber que não somos casados, por
mais que faça séculos ainda a tenho como minha esposa.
Apertei-me forte em seu corpo, e sentia o cheiro doce de sua
pela, sabia que podia estar em um perigo eminente, mas sempre que estava em
seus braços eu não ligava para mais nada, não que chegar a sua casa resolvesse
algo, mas eu estando com ele, podia suportar mais mil mortes.
Chegamos às mediações da residência dos Cullen, entramos e
todos estavam espantados, foi então que as sombras alcançaram-nos, mas algo as
fazia não entrar na casa, foi quando algo me veio em mente, perto da porta de
entrada, o livro ao quais os vampiros não podiam tocar estava na mesma pagina
que deixei aberta para Carlisle ler, então cheguei perto e o peguei, o coloquei
mais próximo a porta.
-Bella ,não...
Eu me aproximei das sombras, e à medida que chegava perto,
elas se afastavam, foi quando abri a porta novamente e elas sumiram.
-O que foi isso? - Esme estava aflita.
-Novamente as sombras atrás de Bella. - Edward respondeu e
foi aproximando-se, ele olhava para o livro com uma repudia imensa.
-Você viu o que espantou elas foi a bíblia. - Carlisle
estava fascinado, como sempre ele era um grande admirador da história dos
vampiros e dos humanos.
-Não chame esta coisa de bíblia, é mais um livro idiota que
trás a nossa desgraça de sempre.
-Edward não fale assim, eu já te conheço há séculos, e nunca
o ouvi ser tão intolerante com algo.
-Bella, mudei muito, e o meu ódio por toda esta lenda e profecia
que somos responsáveis por algo, chega a me dar uma revolta, nos fomos pisoteados
por várias forças maiores, nos tornamos brinquedos nas mãos de todos, e quer
que eu não seja intolerante, e ainda mais depois da revelação de hoje.
-Que revelação?
Carlisle estava sempre atrás de informações.
-Vamos eu explico melhor, Edward não está em condições,
ainda terei que me acostumar com esta nova versão de rebelde sem causa dele.
Virei sem encará-lo, era como lidar com um adolescente revoltado,
era ridículo, mas não podia o culpar.
Todos estavam ansiosos por mais detalhes e eu expliquei tudo
a eles.
-Então você é filha direta de Gabriel? Interessante isso.
- Sim Carlisle, em minha primeira vida, eu fui gerada por
uma mulher chamada Rose, e eu sou irmã de Cam, isso é o que nos liga, mas o
fato é que não sei o porquê ela esta no purgatório, ela disse algo sobre ter
tomado decisões erradas.
-Ela deve ter se tornado... A isso seria impossível os anjos não
permitiriam..
-Uma vampira? Sim, pensei nesta hipótese, mas como tudo
nesta minha vida, aliás vidas, é tudo um grande quebra cabeça, mas enfim o fato
foi a revelação maior que ela me deu.
-Nossa filha pode estar viva. - Edward me cortou.
-Eu achava que estava contando... – olhei para ele com um
olhar de acusação, odiava isto de me interromperem.
-Desculpa, mas é que eu custo a acreditar que isso é
verdade.
Todos estavam espantados, mas Carlisle estava mais sereno.
-Pois eu não duvido Bella, abra o livro na página que me
deixou aberta.
Eu abri o livro e estava falando sobre a trilha eterna de
salvação para Caim e sua descendência (a lendária Golconda)
Trilha eterna de salvação (a lendária Golconda) a Cura para os
vampiros.
O acordo de Gabriel
com a Bruxa Lillith foi firmado e marcado assim que ela fez o seu ato de
sacrifico, permitindo assim que apenas uma humana na terra pudesse ter um filho
de anjo, a filha seria especial e traria com sigo a alma e o espírito puro e imortal
e isso a tornaria parte principal da profecia:
Pra a lendária
Golconda ser atingida, um espírito imortal de uma humana irá se unir a um ser
imortal de alma igualmente pura, o ser das trevas ira fecundar a humana de
espírito imortal e puro, assim uma vida especial nascerá, e seu sangue será a
chave, seu sangue será o caminho...
-Mas e daí, acaba aqui? – acabava sem sentido, após já vinha
outro capítulo do livro escrito em outra língua.
-Bella observe melhor as páginas mesmo sem poder tocar minha
visão é perfeita, passe a mão entre o vão das paginas.
Eu passei e senti, uma folha havia sido arrancada.
-Está faltando uma folha, mas espere tem outras línguas e vocês
podem traduzir.
Em vão eu folhei o livro, e em todas as línguas a mesma
continuação estava arrancada.
-Mas porque isso?
-Bella, eu creio que a resposta está bem clara, é a resposta
para a cura, é claro que alguém escondeu, resta saber se é para proteção ou
para simplesmente atrasar a descoberta da cura.
-Mas o que você quis dizer Carlisle com a resposta para
minha filha ainda estar viva estar aqui.
_Bella, ali disse que o sangue do ser que nascesse de você
seria o caminho para a Golconda, a cura só vem através do sangue.
Neste instante tudo se encaixou em minha mente, para a
salvação dos humanos sempre foi lembrando o sacrifício de Jesus, a morte do
filho de Deus e uma cruz, então era isso, minha filha era para ser sacrificada
para se ter a salvação dos vampiros.
Neste instante a dor me invadiu, do que adiantava tanta
luta, a morte nos assolava, e era esta a resposta.
Edward aproximou de mim, e me abraçou ele percebeu que eu
fiquei aflita com esta descoberta.
-Não pode ser Edward, eu vou ter que procurar minha filha e
para que? Para mandar a um abate? Eu não suporto mais isso, eu não aguento, é
cansativo de mais, para no fim eu saber que ela terá que morrer de qualquer
forma.
-Por isso eles não a mataram, eles tiveram medo de assim que
o fizessem a cura e a salvação estivesse a caminho.
-Não, eu não posso aceitar isso, mas não posso deixar de procurá-la
Edward.
O choro era intenso, a dor de ter vidas em minhas costas, de
saber que em umas destas vidas eu dei a luz a um bebê ao qual eu nem segurei
direito, nem pude dar-lhe o amor, agora eu estaria em uma busca por ela, e para
que?
-Não posso permitir.
-Bella, saiba que temos uma página faltando aqui, e se podem
ter mais respostas.
-Eu não posso viver com isso sabendo que sempre pode haver mais
respostas, eu queria todas as respostas, e nunca as terei.
-Bella, iremos que procurá-la mesmo assim.
Edward me encarava eu sabia que era a verdade, eu só não
sabia o que fazer para resolver isso.
-Os originais são difícil
de se encontrar, mas não será impossível, um ultimo relato deles eles
estavam na Europa, mas posso pesquisar.
-Eu não posso viajar assim, tem Charlie, minha vida, eu sei
que é tudo estranho para você, porém está sendo uma única vida, mas para mim é
complicado eu sei que tenho esta responsabilidade, mas eu não posso abandonar Charlie
assim ele é um bom pai, e tem Cam.
Edward fez uma cara de sempre.
-Não vai parar com isso, mesmo sabendo que somos irmãos?
-Bella, eu ainda não gosto desta versão que Cam veio nesta
vida, mas vamos ver agora que suas lembranças voltaram, ele seja menos irritante
-E você deveria melhorar também!- dei meu maior olhar mortal
a ele, e recebi um sorriso e um beijo em minha testa.
-Prometo melhorar.
-Tudo bem agora tenho que ir, Charlie deve já estar chegando
da pescaria.
-E vai ficar indefesa sozinha?
-Eu tenho o super-escudo protetor do livro
Balancei o livro e arranquei risos de todos.
-Bella... - Alice veio e me abraçou. - Senti tanto falta de
você nesta família, olha vamos fazer assim, acho que todos vão concordar,
Edward não é a melhor pessoa da cidade e seu pai não tem uma boa impressão
dele, então, temos que dar um tempo até Edward conquistar a confiança de seu
pai, e assim ficará mais fácil bolarmos uma viagem.
Alice certamente tinha visto algo em meu futuro, e todos
confiavam em seus planos, então ficamos combinados de uma grande missão antes
da busca por nossa filha, a missão conquistar Charlie.
Edward me levou para casa no carro de Carlisle, Jasper foi
buscar o dele. Despedimos-nos com muito custo, era difícil ter que ficar separados
quando queríamos estar unidos.
Charlie encostou a caminhonete minutos após Edward virar a esquina,
eu já estava na varanda.
-Esteve fora?
-Com Alice.
-Você e os Cullen novamente, mas creio que sabe se cuidar,
só por favor se mantenha longe do rapaz problemático. - difícil isso.
-Pai, ele não é tão mal como dizem, mas vamos, terei que
fazer peixe?
-Não, eu já trouxe ate frito, vamos comer.
-Estou faminta também.
Charlie é um bom pai, eu observava me ajudando a recolher os
pratos, e sabia que eu teria que ter uma boa desculpa para poder ir à busca de
minha filha, ele merecia isso, várias hipóteses passavam por minha cabeça.
-Boa noite Pai.
-Boa noite Bells.
Coloquei meu pijama, deixei o livro em cima da escrivaninha
próxima a janela, enquanto estivesse com ele, as sombras não poderiam entrar,
deitei a cabeça no travesseiro e sorri, o dia tinha sido maravilhoso, mas cheio
de revelações, eu sabia que podia enfrentar tudo com Edward ao meu lado.
Foi quando escutei alguém xingando baixinho.
-Mas que merda.
Olhei e era Edward entrando em meu quarto.
-O que o senhor faz no quarto de uma dama?
-Vim te ver, mas se não quer e deixa armadilha na janela,
que merda este livro me queimou.
Ri dele.
-Bem era para as sombras não imaginei que ...
Ele chegou perto de mim rapidamente e capturou meus lábios.
-Imaginou que eu não quisesse estar com você?
-Não, eu não estou mais acostumada a isso.
-Bem senhorita Swan pode se acostumar, eu estarei sempre
aqui agora, não me peça para separar-me de você, não agora.
Beijamos-nos novamente, ele era doce, e suas mãos eram
urgentes em meu corpo, eu sabia o que ele estava querendo, só não sabia se
estava preparada.
-Edward, por favor, estamos em meu quarto, meu pai está ali
do lado.
-Mas eu sou silencioso.
-Edward, eu posso viver varias vidas, e termos já feito
muito isso, no entanto lembre-se que eu ainda sou... virgem..
-Há, nunca me esqueço disso, e saiba que esta é uma parte
que não reclamo, tirar sua virgindade cada vez.
-Edward só tiveram algumas vidas que tivemos esta chance,
não foram muitas.
-Tudo bem, irei com calma senhorita, tentarei ser um cavalheiro.
-É sim senhor Cullen, tenho estranhado muito seu comportamento,
onde esta meu cavaleiro de sempre?
-Desculpe Bella, eu ainda quero voltar a ser ele, para você.
Os nossos beijos e carinhos foram a um nível mais quente,
mas não passamos disso, eu ainda estava com medo do que poderia ocorrer.
Pela manhã eu acordei e nada de Edward, mas seu cheiro
provava que era tudo verdade, o domingo sempre era um dia preguiçoso, então eu
fui a mais lenta criatura a me arrumar.
Charlie já havia tomado café, estava ao lado de fora
organizando e limpando seu equipamento da pescaria do dia anterior
Depois de um cereal, e um suco direto da caixa, que espero
Charlie não ver que faço isso, péssima mania, eu tinha o hábito de rir de eu mesma
por saber de várias vidas e de varias características diferentes, isso me
surpreendia e ao mesmo tempo me intrigava.
Durante o caminho à casa de Marcus, Charlie estava calado de
mais, foi quando percebi que seus pensamentos estavam tão longes quanto os
meus.
-Pai, sei que está preocupado comigo, mas não fique.
-Bella, onde aprendeu ler mentes?
-Bem por aí. - pensei que devo ter tido um bom professor, e
séculos de vidas eu podia ter certa experiência com meus pais, que sempre foram
preocupados demasiadamente com minha segurança.
-Filha, eu só me preocupo, pois ao mesmo tempo em que estou
feliz por não ter te visto com seus pesadelos, eu temo este seu envolvimento
com os Cullen.
-Pai, Alice é uma boa garota, tira as melhores notas, e seu
namorado também.
-Eu sei disso minha preocupação é que... sabe... garotas
tendem a se interessar pelos caras problemáticos.
Este meu pai nem podia imagina o quão complicado era...
-Pai, Edward é um rapaz com problemas dentro dele mesmo, mas
sabe que na escola suas notas são as mais altas da turma, ele é um CDF
escondido em um bad boy.
Charlie riu.
-Bem eu não posso negar que mesmo que me de trabalho ele
nunca me faltou ao respeito,
Ponto para Edward.
-Pai eu sei me cuidar, e quem sabe você não se surpreende
por uns dias...
-Bells, se cuida eu sinto como..
-Como o que pai?
-Sei lá como se fosse te perder a qualquer momento.
Descemos do carro, eu não tinha argumento para isso, eu simplesmente
abracei Charlie, eu teria que bolar uma forma, só não sabia como.
Marcus apareceu e nos cumprimentou, Cam estava com um olhar
para mim, sabia que sua memória tinha voltado e eu levaria uma bronca daquelas.
O almoço seguiu tranquilamente, até Marcus convidar Charlie
para ver suas coleções de antiguidades, eu percebera que era uma desculpa para
Cam e eu ficarmos a sós.
-Bella, você me deve desculpas.
-Sua memória voltou, então desculpe Cam, mas saiba que foi a
única...
-A única solução? Se jogar de um penhasco?
-Como você sabe?
-Nossas vidas são ligadas, esqueceu que quando você morre,
eu morro e vejo tudo o que acontece com você.
-Esqueci desta parte, me desculpe, eu realmente não via alternativa.
-Nos estávamos perto, estávamos no Canadá e eles estava por
lá, bem não Edward, mas os Cullens
-Mas iria adiantar de que? Não era uma boa época e nem o
momento para nenhum de nos estávamos os dois em buracos sem fundo, estávamos em
um mar de tristeza, foi melhor assim.
-Ainda bem que tivemos uma chance, agora vamos ao que interessa.
-Sim o que foi fazer na Europa?
-Buscar rastros dos originais.
-E conseguiu?
-Não muita coisa.
-Cam eu tenho tantas revelações, e agora com sua descoberta,
Cam minha filha está viva.
-Sério? Era uma duvida que tinha...
-Então temos que realmente ir à busca dos originais, mas
temo que Charlie tem que aceitar Edward primeiro.
-Há,isso é esplêndido, a primeira vida que o senhor certinho não é
preferido do seu pai.
-Você também não tem uma boa reputação com Charlie, e porque
esta implicância de vocês nesta vida? Isso está chato.
-Bella, o Edward que começou, e olha que ele não tem a
desculpa de não lembrar como nós, ele sabia quem eu era e mesmo assim...
-Tá legal, já percebi que se trata de uma disputa masculina
aqui- falei erguendo os braços para
cima, tentando protestar, era ridículo a forma deles estarem agindo.
-Deixemos minha desavença com o Cullen, e vamos entender
isso, realmente Bella como vamos fazer para procurar, podemos nos sentir velho
já de tantas vida, mas não passamos de adolescentes de 17 anos , e seu pai pior
por não saber de nada.
-Me explica como é isso? E seu pai como ele sabe?
-Marcus é um historiador, um dos motivos da separação com
minha mãe, ele se dedica a mitos e as história de que vampiros existem, e
depois de ler em lugares e pesquisar muito, ele soube de que a linhagem de nossa
família, é a única linhagem ainda quase pura, e assim ele sabia que eu poderia
ser algo especial.
-Mas onde ele leu tudo isso, o único relato que tenho está
no livro das origens que Carlisle chama de Bíblia...
-E onde está este livro? Meu pai o procurou por anos.
-Comigo.
-Há, ele vai pirar em saber sobre isso, é verdade o que
falam os sanguessugas não podem pegar nele?
-Sim ,e melhor, eu soube que as sombras e vultos não podem
me atacar enquanto estiver em posse do livro.
-Isso é muito bom, você sempre foi à humana frágil a qual
todos tem que proteger por conta da profecia.
-Pare seu idiota- bati em seu ombro isso me fez lembra de
vidas anteriores, sempre Cam e eu éramos ligado, como irmãos realmente, era
simples nossa comunicação e nossa forma de agir.
-Mas é verdade, o que posso fazer é a minha vida, é a sua
vida e a de Edward.
-Tudo bem, mas vou pensar em algo a principio o plano é fazer
meu pai aceitar Edward, depois veremos como posso agir, eu estou aflita e
ansiosa com a ideia de ir atrás de minha filha.
-Bella, sabe que ela não é mais uma criança.
-Sei, e sei que na verdade ela foi gerada por outro corpo,
isso é confuso, ela é minha mas não é, é tão incoerente que eu prefiro nem
pensar, eu só sei que vou me deparar com uma coisa diferente, eu nem sei o que
ela é realmente nem deu tempo para Carlisle a examinar, ela deve se um tipo de
hibrida algo assim, nem sei como é seu desenvolvimento, é muito confuso.
-Você lembra o nome idiota que você ia dar a ela se fosse
menina.
-Pare seu bobo, claro que lembro é o nome dela oras, uma
mistura dos nomes de minha mãe e da mãe de Edward, Reneesme.
-Viu que ridículo, espero que ela esteja usando um nome
melhor.
-Você é patético Cam, patético.
Não havia muito que se fazer, o que restava era esperar,
arrumar uma solução para tudo .
O caminho para casa era ocupado pelo silêncio eu vagava em
minha mente em busca de soluções,
-Filha, que bom que Cam e você estão se dando bem, o garoto
realmente mudou muito.
-É, para Cam você dá uma chance, já para Edward...- eu
estava tão absorta em minhas ideias e lembranças, que nem percebi que fui
grossa com Charlie realmente isso não era algo que fizesse com frequência,
responder Charlie e com tom grosseiro, foi quando ele parou o carro.
-Olha Bella, me escute, eu sei que você já ultrapassou
aquela linha entre admirar e ter compaixão por alguém, eu conheço você por mais
que vivemos afastados a tempo, eu sou seu pai, e entendo que possa parecer uma
atração, mas filha eu quero que se cuide, eu não quero vê-la magoada depois,
Cam é um bom amigo, eu os vi rindo e conversando hoje, mas o olhar que você
está tendo, a forma como fala deste garoto o Cullen, foram poucas vezes mas já
percebi o que se passa dentro de você.
Eu sabia que Charlie era perceptivo, ele é policial oras,
pesca tudo no ar, mas ele me surpreendeu a certo ponto.
-Pai, desculpe falar assim com o senhor..
-Filha eu já fui jovem, e sei o que se passa, eu só quero
que não se magoe, ou eu não meço minhas atitudes.
-Tudo bem, prometo vou me cuidar, mas você ainda vai se
surpreender com Edward.
-Filha, a única coisa que eu desejo, é que você não saia
machucada.
Sorri, e fiquei ali pensando, até que não foi difícil, certo
que ainda teríamos muitos pontos pela frente, mas meu pai era sensato.
Entrei em meu quarto, estava cansada hoje, Charlie iria
pegar pizza, eu agradeci, olhei pela janela e nenhum sinal de Edward ainda, era
cedo ele só viria após Charlie dormir, isso me dava uma sensação de vazio.
O vento entrava pela janela, eu o deixei tocar meu rosto,
era uma sensação estranha, era como de repente todo deste mundo ao qual eu
conheço, ao qual eu me criei, ao qual eu achava pertencer fosse desaparecer,
sumir, era como se Charlie fosse só mais uma lembrança do passado, eu chegava a
sentir uma dor física, eu sabia o porque, era
que meu mundo, meu lugar não era mais aqui, e como se a qualquer momento
tudo fosse ficar pior, era uma sensação estranha de como se esta vida que fosse
um sonho e eu não estava no lugar certo, foi quando realmente eu soube o que
deveria ser feito, Cam me disse que eu era um peso, não nestas palavras, mas
foi como me senti, todos estes séculos e vidas passadas era realmente isso que
eu fora, um peso e eu tinha a solução, na verdade Edward é quem tinha esta
solução.
Foi neste instante que ele saltou em minha janela.
-Senhorita Bella, uma moeda de ouro pelos seus pensamentos.
-Senhor Cullen sempre lhe falei que é indelicado querer
invadir a mente de uma dama.
Nossos lábios se tocaram, ali era meu mundo aquele era meu
lugar, eu almejava sempre por seus lábios e pensava quando os poderei usufruir
sem o medo de perdê-lo, sem o medo da morte, mas a solução estava na ponta de
minha língua.
Separamos-nos em busca de ar, ele me encarou.
-Senhor Cullen não vai precisar me dar uma moeda de ouro, eu
vou te dizer o que estava pensando.
-Certamente uma mudança! Vamos, divida comigo o que estava
te deixando tão preocupada, e mesmo assim suas preocupações não afetam sua
beleza nunca.
Sorri, este era meu Edward galante singelo e educado.
-Tenho uma solução para ajuda-nos e poder ir à busca de
Reneesme.
Edward riu e teve que se conter em não sair alto para meu
pai não ouvi-lo.
-Você ainda a chama assim?
-Claro é o nome dela, agora escute, Edward, a solução só
vamos ter uma só, eu devo morrer.
-O que?
O espanto ocupava o semblante de Edward, imagine a hora que
eu lhe falasse da parte que eu queria me tornar uma vampira.
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