Meu mundo é Dominar
POV Christian
Leila estava lá, linda e seu
lenço no pescoço da cor vermelha, indicando que era uma submissa, meu interior
se animou, no entanto eu sabia que era perigoso demais o envolvimento com
alguém conhecido, mas aqui tinha uma regra, o que começava aqui permanecia aqui
neste mundo.
Observei seu comportamento, era
realmente submisso, no escritório, deixou isso bem claro, imagens dela
ajoelhada em minha frente, vieram com força total.
Eu a desejei assim que fiz as comparações
com Bella, ainda não tinha dominado Bella morena, e isso estava me frustrando,
eu poderia descarregar esta frustração, sim seria somente algo que iria fazer
para me satisfazer.
Enquanto pensava muito, um dos
cavalheiros estava se aproximando dela, sua gravata azul, ele era um Dom, e não
poderia permitir, quase corri em sua direção e peguei-a pelo braço girando-a
para a janela.
Percebi o olhar de frustração do
outro dom, que entendeu que aquela já tinha dono, e a me ver sabia que eu não
dividia minhas submissas.
- Senhor Grey? – Ela me encarou
por baixo de seus cílios longos, pude ver seus olhos, e sua submissão que emanava,
eu não era um Dom há muito tempo, eu necessitava disso, era como uma droga, e
eu estava ali com ela em minhas mãos a tentação de novamente ter um chicote em
mãos, a imagem mais linda de uma mulher ali a minha mercê.
- Senhorita Heyde.
Ela engoliu em seco e continuava
a me encarar.
- Deve me agradecer.
- Porque posso perguntar ao
senhor?
- Te salvei do mais nojento dom
desta comunidade, já ouvi boatos que as submissas o evitam.
- Muito obrigada, se é assim. - Vi
um leve sorriso brotando em seus lábios, e ela novamente me encarava com seus
olhos por baixo de seus cílios.
Porra como vou resistir se a
tentação está ao alcance de minhas mãos?!
Lembrei que em meu porta-malas
ainda tinha uma antiga maleta de teste, sim, há um tempo eu costumava fazer
testes com as submissas uma noite em um motel depois elas passavam a ser minhas
e eu as recepcionava em minha casa, mas meus advogados resolvera que eu não
deveria tocar de certa forma em uma mulher antes do maldito contrato.
Quando Bella estava sumida a coloquei no
carro, pois o enlouquecimento já me dominava, e a deixei ali, para um dia que
minha decisão me levasse a isto, este momento ao qual estou agora.
Ela queria um Dom, eu queria uma
submissa, somente para me livrar desta frustração em que estou nesta minha vida
de merda.
E foi assim que paramos agora em
um quarto de hotel.
Era de se esperar, realmente que
ela estivesse nervosa. Eu poderia dizer agora que eu estou olhando plenamente
para ela, como ela estava nervosa. Sua cabeça estava baixa, mas um fraco tremor
percorreu seu corpo. Eu queria ir até lá e tocá-la, tranquilizá-la de que eu
nunca iria machucá-la.
Eu ainda lembrava como ser um
Dom. E um bom Dom! A minha maleta estava aberta em cima da cama do hotel o qual
viemos, ela estava em pé no meio do quarto. E céus como sabia se portar eu
sentia falta disso! Como um alimento raro ao qual fica tempos sem provar e
agora estava ali em minha frente o banquete servido.
Uma sub se lembrava da sua
posição e responsabilidade dando sexo oral. Elas estavam de joelhos aos meus
pés, sendo utilizadas para o meu prazer. E assim que poderia usá-las da maneira
que eu quisesse o que era uma responsabilidade muito grande.
Então a pedi:
- Leila, pode retirar suas roupas
e mantenha somente a lingerie.
Droga que merda! Eu ainda estava
da forma que Bella me educou nestes anos, mesmo eu sendo um Dom, ela me fez pedir
muitas vezes e não mandar. E eu deveria mandar.
Mesmo assim ela fez. Eu me
concentrei para meus desejos serem ordens e não pedidos.
Seu corpo era lindo, concentrei
minha mente em o que estava fazendo, e sim meu espirito dominante estava
novamente em mim, uma água se formou em minha boca observando que eu teria sim
alguém a minha mercê, sim depois de anos, eu podia amar Bella desta forma
doentia que me corroía, mas eu tinha meus desejos aos quais estavam reprimidos.
Ela retirou a roupa e se ajoelhou
no tapete, dei uma breve volta observando a posição, eu me sentia poderoso.
Foda-se, este é meu mundo ao qual eu conheço, ao qual eu sou o Dom.
- Tire a lingerie e coloque-a no
chão.
Ela tremia ligeiramente enquanto
meus dedos tocavam a sua pele, ao abrir o fecho do sutiã. Ela estava nervosa,
mas seus mamilos estavam rígidos e seus lábios ligeiramente entreabertos. Ela
também estava excitada.
- Olhe para mim. - Ordenei agora
sim o tom certo saiu. Quando seus olhos encontraram os meus e foda-se, sim ela
estava tão excitada quanto eu, eu tirei meu cinto. Eu cheguei mais perto dela.
Eu a bati com o meu cinto e ele pousou em sua coxa, muito de leve.
- Minha maneira de castiga-la
será esta, meu cinto.
Ela somente balançou a cabeça
concordando, eu não havia lhe dado permissão de falar, isso era o céu sim
novamente alguém que sabia das regras, que era submetida por conta própria.
Eu estava de pé diante dela e
desabotoei minhas calças, deslizando-as junto com minha boxer. Minha ereção
saltou livre. Eu realmente estava tão excitado como não ficava há tempos.
- De joelhos.
Eu esperei, sabendo para onde ela
estava olhando. E isso era bom. Ela precisava ver o meu potencial.
- Eu quero que me chupe, e me
chupe muito bem.
Eu estava a sua frente, ela
hesitou um pouco, vi quando umedeceu os lábios com a língua, aquilo me levou a
loucura.
Ela se inclinou para frente e
deslizou pelos seus lábios todo meu membro. Sua boca era quente e molhada e eu
me senti crescer ainda mais. Porra aquilo era muito bom. Eu empurrei até o
fundo da sua garanta. Senti quando ela hesitava então gritei.
- Se você não consegue tê-lo em sua boca,
acaba aqui.
Empurrei ainda mais, e ela agora
liberava sua boca e eu estocava sem dó, sim fodendo sua boca. A visão que eu
tinha era Leila, de joelhos e meu membro entre seus lábios, aquilo me levou ao
delírio, eu sabia que toda esta minha frustração estava acumulada, e poderia
não durar muito assim, com um simples boquete, eu já estava quase explodindo.
- Eu sou duro e rápido, e hoje eu
quero ir até meu limite.
Sim o meu, pois como uma submissa
ela teria que aguentar o meu limite. Segurei seus cabelos e fodendo ainda mais àquela
boca. Ela agora se firmou em minhas pernas, e que porra eu queria muito sentir
seu limite, e empurrava sua cabeça com minhas mãos.
Eu sabia que estava perto. Eu
diminuí um pouco o ritmo, queria sentir mais e mais a sensação da sua boca em
mim, não querendo desistir ainda.
Ela me chupou com mais vontade e
eu sabia que não poderia mais adiar por muito tempo.
- Eu vou gozar e você vai engolir
tudo.
Eu gozei, em jatos longos, ela
engoliu tudo, sem perder uma gota.
Gozei e não a ordenei que se
levantasse simplesmente ergui minha calça, e fui até o frigobar peguei uma
bebida, tomei, peguei a água mineral gelada virei em um copo, e a levei.
- Tome, e depois quero você na
cama.
Fiquei contente que ela fechou
seus olhos. Eu queria alguns momentos para observá-la despercebida. Eu comecei
pela sua boca, a forma como seus eram lábios. Meu olhar continuou viajando,
contornando pelo pescoço longo e delicado. Seus seios eram do tamanho perfeito.
Os mamilos eram de um rosa escuro e estavam rígidos, evidenciando sua excitação
óbvia.
Cerrei os punhos e meus olhos
viajaram mais abaixo, ao longo da pele. Meus olhos pararam a sua intimidade já
estava molhada. Ela ficou molhada de me dar prazer, uma submissa nata, meu
membro já começava a dar sinal de vida, tomei mais um gole deixei o copo ao
lado da cama.
Peguei minha maleta abri e
observei minhas opções, resolvi que a privaria de alguns sentidos, peguei a mordaçaesférica e fui a sua direção.
- Levante sua cabeça.
Ela me obedeceu, e eu coloquei a
mordaça.
- Linda, agora espere, que você
será privada de mais sentidos.
Voltei a minha maleta e peguei
uma algema de braço feita de couro, e novamente fui a sua direção.
Depois de prender seus braços
para trás eu a vendei, e a deixei ali deitada daquela forma.
Podia ver sua frustração, sim ela
queria mais, eu havia gozado ela não, mas eu estava a privando disso, eu estava
em meu dia eu queria sentir prazer, eu merecia.
Bebi novamente me deliciando com
aquela posição sim totalmente submissa a mim, era a visão perfeita, algemada
com suas mãos para trás, vendada e amordaçada.
Quando minha ereção já se
mostrava preparada novamente fui até ela, e comecei a tocar seu corpo, a deixar
sentir um pouco, seus seios eles estavam entre meus dedos, que apertavam seus
mamilos e com uma força um pouco maior, ela gemeu, mesmo sem poder sair muito
som eu percebi que ela queria se liberar.
- Eu ainda quero que se segure
Leila. - Apertei mais seus bicos, pude ver mesmo com a venda que um pouco fez
uma lagrima escorrer em seus olhos.
- Você esta sem falar, mas
balance a cabeça se sim eu continuo ou não. - Não se podia usar a palavra de
segurança daquela forma, mas ela poderia se comunicar.
Ele parou por um tempo, e logo
fez que sim, então eu poderia continuar.
Mas não apertei mais aquela
região sensível de seus bicos, minha boca salivou então eu coloquei meus lábios
nos seios e massageei para acalmar a região, ela agora estava visivelmente mais
relaxada, eu então ajudei e conduzi até ela ficar de costas e deitada na cama,
ergui seu quadril, ela estava totalmente a mercê de mim.
Por mais que meus lábios
quisessem prová-la eu aumentei a tortura, peguei meus dedos, e a coloquei em
sua intimidade, ela estava molhada, então a toquei, friccionei um pouco de
força em seu clitóris, ela estava mais molhada, escorria entre suas pernas,
então sem aviso eu introduzi de uma só vez dois dedos.
Porra que apertada, para uma
submissa estava muito apertada, geralmente alguns dons usam tantos objetos que
não se vê muita resistência em suas intimidades, mas ela tinha um aperto
natural, imaginei meu membro estocando ela, mas ainda queria sentir a tortura.
Estocava com força os dedos, e
quando sentia sua intimidade se contrair quase chegar ao orgasmo eu parei.
Ela estava ofegante, queria mais
eu sabia, mas se manteve naquela posição, eu já não aguentava mais, então a peguei
com firmeza, e a puxei até o pé da cama, ela estava com metade do corpo deitado
de bruços na cama, e suas pernas para fora, deixando-a de joelhos, então eu
retirei meu membro para fora novamente.
Eu peguei o liquido dela e suguei
de meus dedos, e sim era doce, eu desejava sentir, mas queria muito satisfazê-la,
ela me proporcionou a realização de minha frustação.
Então cheguei nela e segurei
firme sua bunda e entrei nela de uma só vez, senti seu corpo estremecer ela
estava perto, intensifiquei, eu iria demorar mais agora, depois de já ter
gozado uma vez.
Sentia seus membros moles.
Então com uma mão eu soltei sua
venda, e a mordaça a liberando, senti o alívio nela, mas não parei de estocar
forte, sentia seu corpo se contrair, ela estava perto sim, mas eu não.
Então do nada me retirei de
dentro dela e a ergui.
- Fique de pé.
O olhar cansado, mas ainda não satisfeito
estava em seu rosto, e por uma fração de segundos, eu vi uma diferença nela, estávamos
os dois com a respiração ofegante quando ela viu que estava me encarando que
era errado isso, abaixou seus olhar, mas eu segurei seu rosto, mantendo seus
olhos nos meus.
- Vou te soltar.
A virei e soltei as algemas, libertando-a
e a virando novamente para mim. Algo em seu olhar, alguma coisa me despertou
outro desejo, ao qual eu sempre evitei com as submissas, mas desde que
encontrei Bella ela mudara muito minha forma de ver o prazer, e algumas além
dos jogos faltavam, então sem mais eu agarrei seus cabelos e a beijei.
Sim senti o gosto de seus lábios
eram doces e delicados, mas eu estava sendo bruto, sim eu queria extravasar a
minha frustação em todos os sentidos, deixei seus lábios somente para encarar
seus olhos e lhe dizer:
- Pode usar suas mãos eu as
libertei. - E voltei a seus lábios, e suas mãos agora envolviam meu pescoço,
senti seu toque, estava indo ao céu e voltando.
Então sem esperar eu a direcionei
a cama, e que se foda minhas antigas regras que se foda o que já fiz com antigas
submissas hoje eu queria me liberar e esta era a oportunidade.
Meus lábios agora voltaram a
percorrer seu corpo, e logo a invadi com meu membro novamente, mas ali de frente
sem deixar seus lábios, até sentir seu corpo arquear e nós dois nos liberarmos.
Eu sabia que era errado, eu sabia
que sair das regras gerais, mas estava ali deitado na cama do hotel, e Leila
estava em meu ombro dormindo, tentei colocar minha mente no lugar, olhei que as
horas já se iam pela madrugada, mas minha esposa talvez nem sequer sentisse
minha falta.
Quando a acordei dizendo que eu
teria de ir, ela me olhou sobre seus cílios longos e vi que queria falar algo.
- Pode falar tem permissão.
- Vai ficar estranho agora?
- Não. - Eu me arrisquei em
passar as mãos em seus cabelos, algo nela estava me enfeitiçando. - Não mesmo,
eu sei separar as coisas Leila, mas fique a vontade e faça o que pensar ser
melhor.
- Eu preciso mesmo do trabalho.
- Então continue.
Ela não disse mais nada, mas uma súbita
vontade cresceu em mim, e não resisti e segurei seu braço, e capturei seus
lábios.
- Eu quero repetir, e quero seu
telefone, mas tenho algumas regras e minha condição hoje...
- Sim entendo, e aceito.
Ela nem pestanejou ou duvidou ou
desejou pensar ela simplesmente disse que sim.
Depois de deixar Leila em frente
a sua casa, ela disse que morava sozinha e que se eu quisesse poderia ter livre
aceso, não precisava ser em um hotel.
Cheguei a minha casa tinha pouco
tempo para dormir, pela manhã eu teria que ir à casa de meu pai eu tinha
marcado um jogo com Eliot e a noite ainda teríamos o coquetel do aniversario do
meu pai.
Mas estava realizado, e leve,
muito mais leve.
Bella estava ao pé da escada.
- Sem sono?
Passei por ela, mas ela segurou
meu braço.
- Onde estava?
Ela queria explicações agora?
- Me poupe Bella, não foi você
quem disse que não teremos um casamento de verdade, pois então, me deixe ir ao
meu quarto!
- Não importa nunca Christian, a
nossa vida pode ser um inferno, veja nem você está feliz, chega aqui com cheiro
de bebida.
Eu havia tomado banho, mas o
cheiro da bebida ela não saía tão fácil.
- Hein Christian se é para nós
dois termos esta vida dos infernos porque quer assim?
Aquilo me ferveu o sangue, eu acabara
de redescobrir que eu nasci para dominar, sim eu era Christian Grey um
Dominante eu não devia explicações e nem ter que aguentar isso, girei e foi
minha vez de segurar o braço dela com força e a prensei na grade da escada.
- A única resposta que te devo, é
que você é minha Isabella, sempre vai ser minha, não importa o que aconteça, eu
não abro mão de nada.
Seus olhos estavam cheios de
medo, mas eu continuei.
- Olha para mim e veja o que vou
lhe dizer, não importa o quanto inferno seja, esta é minha vida este é meu
mundo Isabella, e você vai estar nele, feliz ou não.
Deixei-a ali, e fui até meu
quarto. Ela só não conseguiu retirar totalmente meu bom humor, porque eu tinha
um escape agora, alguém que eu trataria da forma que um Dom tem que tratar a uma
submissa. Este é meu mundo, e Isabella não entende isso, que eu nasci para
Dominar.
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