quarta-feira, 10 de abril de 2013

CTM- Capítulo 25- Especial- PODER


CTM cap 25 Especial

Poder


Poder, nascido na natureza, a força maior de poder em todo globo terrestre, sempre foi cobiçado pelo homem, em guerras, nos negócios e nos relacionamentos.
Vencedores são condecorados e coroados, ganhando o poder, mas o verdadeiro poder nunca pode ser perdido ou ganho, o verdadeiro poder, este vem de dentro.
Senti cada batida que meu corpo dava contra os degraus. Rolei intensamente até chegar ao final da escada, mas bati minha cabeça com força e tudo de repente ficou escuro.
(***)

As Luzes passavam por mim. Desesperada eu tentei falar, mas uma máscara estava em meu rosto. Eu olhava para os lados e nada, só sentia uma dor enorme. Percebi que meus membros estavam imobilizados.
Olhei para o lado e vi vários médicos, mas algum tipo de gás entrava pela máscara e adormeci.
Abri meus olhos lentamente, o lugar era branco, demorou para meus olhos acostumarem com a luz, mas ao abri-los percebi onde estava. Minha garganta estava seca, pisquei mais um pouco, meus olhos estavam sem lubrificação, e aos poucos eu fui olhando tudo a minha volta. Até encarar ele, sim Edward estava ao lado de minha cama, percebi que seu rosto estava inchado, um olho roxo, tinha cortes nos lábios e em seu queixo.
-Estou com sede. - Tentei pigarrear, mas doeu muito, era como se estivesse quebrada.
-Tome. - Edward me deu água, fui tentar pegar o copo e vi que meus braços estavam engessados. Ele então colocou o copo próximo aos meus lábios, e virou devagar, bebi, olhei bem para seu rosto, se ele estava assim eu deveria estar um lixo, senti que uma de minhas pernas também estava engessada, foi quando uma lembrança me veio à mente.
- Edward! E o Bebê?
Percebi nele certa hesitação ao abrir a boca para falar.
-Bella, eu vou chamar o doutor tudo bem? – Ele apertou a campainha, mas quando eu ia perguntar novamente, uma batida na porta e logo em seguida dois policiais entrando, me frearam.
  -Senhor Cullen? Edward Cullen?
-Sim, sou eu.
- O senhor deve nos acompanhar.
- Por quê? Edward o que está havendo? - Fiquei aflita.
- Bella acalme-se. – Olhou para mim, mas logo voltou sua atenção aos policiais. - Porque eu os acompanharia?
-O senhor não quer fazer isso aqui dentro não é mesmo? Pode nos acompanhar que não usaremos as algemas.
-Algemas? O que aconteceu? - Eu queria levantar se possível entender o que estava havendo.
- Bella eu já disse para se acalmar!Eu posso saber o motivo, não vou cooperar com algo que nem sei o que está acontecendo!
- Senhor Cullen, o senhor está sendo acusado e terá de ser levado sob custódia por agressão física ao senhor Grey, um de seus empregados e de sua esposa.
- Mas como? – Alterei-me.  - Isso é um absurdo, eu sou a Esposa do Grey, ele não me agrediu!
-Senhora isso quem vai decidir não somos nós, eu só cumpro o mandado, agora Senhor Cullen ou o senhor coopera ou terei que algema-lo.
Eu estava fraca e só lembro-me de Edward me dando um beijo na testa, e seguindo com os policiais.

POV Edward.

Manhã de Domingo.
Pensando em como é ter a notícia de ser pai, eu imaginava uma pequena vida, um menino ou uma menina, lindos como ela, uma vida que veio em época errada, mas veio para provar que nosso amor é maior que qualquer barreira, eu era o homem, e teria de achar uma solução.
O dia iniciou lindo e majestoso. Peguei meu Iphone e decidi que deveria fazer esta ligação.Eu estava de volta a cidade e nunca mais mantive contato com ela, minha irmã, na verdade não de sangue, mas de criação, Tânia.Foi a família Denalli que me deu total apoio quando meus pais faleceram.
Hoje meu ombro estava doendo, tomei quatro ibuprofenos, e completei a ligação.
“Maninho!”
-Tânia, como você está?
“Maravilhosamente bem, meu livro está sendo um sucesso, e você nem o leu ainda.”
Eu podia ate vê-la fazendo um daqueles biquinhos.
-E sabe que não lerei, eu não quero nada que me lembre... Ah você sabe.
“Edward, você não vai esquecer não é mesmo, mas eu só relato algo diferente, e sabe que em um livro nem se pode colocar muitas coisas que realmente acontecem neste meio.”
- Tânia só você mesma! Nem sei como permiti que continuasse, mas deixemos o nosso passado de lado. Como vão seus pais?
“Edward, eles são seus também, mesmo que tenha sido por pouco tempo, eles te consideram até mais filho do que eu!”
- Tudo bem, como eles estão?
“Viajando como sempre! E eu também vou viajar, meu livro atingiu um patamar muito grande, nem imaginei que seria assim.”
-Estas mulheres nem sabem o que leem! Vai viajar quando?
“Hoje, mas estou com saudades, quando será que acaba sua missão secreta?”
-Não estou em investigação, estou em um trabalho fixo, no momento, em Seattle.
“Não brinca?! Ah, quando voltar eu quero te ver, e que trabalho que te prendeu?”
- Estou de segurança. E adivinhe, na casa de Christian Grey!
Tânia ficou calada, mas suspirou e voltou a falar.
‘’Se cuida Edward!’’
-Conhece Grey?
“Bem... não, só das revistas, mas deixe isso para lá, vou arrumar minhas malas.”
-Tudo bem, boa viagem, e se cuide também.
“Obrigada. Até a minha volta, em uma semana estou aqui, beijos.”
Tânia escolhera uma forma de vida a qual eu só pude saber por que um dia conheci. Uma fase a qual eu não desejo lembrar, mesmo que um dia Bella ou Ana, isso era confuso ainda, ela tenha me feito relembrar certas coisas, foi diferente, era amor envolvido, e não fora de nada parecido com a minha tormenta passada.
Depois de colocar meu terno, estava pronto para o trabalho, odiava ficar neste apartamento, era bom e luxuoso onde viviam os empregados de Christian. Eu amava minha casa, mas desta forma eu poderia sempre estar ao lado dela.
Depois de fazer minhas malas, eu sabia que o fim de semana seria no lago, então desci primeiro ao estacionamento e coloquei minha mala no porta-malas do carro de Bella.
Subi o elevador que dava acesso exclusivo a cobertura do Grey.Entrei e ele já estava tomando café, seu olhar era sempre indecifrável. Eu só aceitei este trabalho, porque eu tentava achar uma forma de estar sempre perto de Bella.
-Senhor Cullen, já tomou seu café?
-Não senhor, eu me atrasei.
- Então pode ir tomar café ali na cozinha. Bella está bem segura em seu quarto, e deve acordar tarde, ela teve uma noite cansativa. Entenda senhor Cullen, eu só não fiquei mais na cama com minha bela esposa,porque tenho uma conferência daqui a pouco, e o senhor sabe que vão para o lago hoje, certo?
-Certamente eu sei. – Suas palavras estavam entrando como brasa em mim, eu sabia o que significava, eles tinham dormido juntos, só me restava saber se ouve algo mais.
Eu estava me direcionando para a cozinha, quando ouvi claramente, ele falar a empregada que deveria trocar os lençóis do quarto da senhora Grey. Cerrei meus punhos fortemente. Sim, eles estiveram juntos, eu não devia me sentir assim, eu era o outro neste caso, mas sabia que havia um motivo para Bella ter fugido dele, então ela não deveria ter esta atitude. A fome já tinha ido embora, e após Grey sair dei um bom tempo e decidi que iria ate o quarto dela, mas eu não sabia o que deveria dizer.
- Edward? - Ela estava linda de vestido vermelho, mas aquela não era a minha Bella, não a que eu conheci, ela estava realmente uma senhora Grey.
- Vim buscar suas malas. - Foi só o que consegui dizer, eu tentei olhar para ela, mas não consegui olhar em seus olhos, sabia que encontraria culpa, e ao mesmo tempo em que estava com raiva da situação, eu não queria pressioná-la.
- Edward?! – Senti a dor em sua voz, olhei em seus olhos e vi exatamente o que eu temia, a culpa, e sim ela estava me confirmando, pois dentro de mim um resto de esperança brotava que não podia ser o que imaginei.
- Bella! – Fui asua direção, eu queria confrontá-la e ao mesmo acariciá-la. Erauma luta interna - Porque Bella?
Ela fugia com seus olhos, era como se tentasse esconder algo de mim. O que estava ali estampado em seu quarto, seus lençóis o cheiro dele estava aqui, e deveria estar nela, tentei não imaginar, pois ter imagens mentais me faria ter mais dor.
- Não fuja do meu olhar Bella, eu quero saber exatamente o porquê. –Eu olhava sua cama, sim ali estava toda a prova, meu nojo fora instalado em minhas veias. – Porque você dormiu com ele, e quando digo dormir, eu digo...
- Chega Edward, há muitos porquês, mas o principal é: ele é meu marido, simples, Edward é isso, não entende? O que fizemos que foi errado.
Ela estava realmente dizendo isso? Eu custava a acreditar, essa não era a mulher pela qual eu me apaixonei, mas era sim, só estava confusa, e o pior que eu sabia que aquele homem usava isso contra ela, de uma forma sutil, mas usava.
- Não, eu me recuso a aceitar isso, você fugiu dele, eu te conheço, esta aqui não é você.-Eu apontava para sua roupa, ela estava muito diferente. - Essa não é você Bella, eu te conheço, eu sei quem você é de verdade.
- Não Edward você está enganado, você não me conhece, você pensa que me conhece, pensa que sabe os motivos aos quais eu fugi.
Ela estava exaltada, eu não entendia muito bem a sua atitude. Ela abriu uma gaveta e pegou uma chave.
- Venha comigo, eu vou te mostrar uma coisa, e veremos se me conhece tão bem.
Eu a segui e observava todos os seus atos. Ela subiu o ultimo lance de escadas da cobertura, nunca me atrevi a subir lá, era uma área restrita. Bella abriu uma porta grande de madeira, revelando um quarto o qual eu sabia para que ele servia. Observei atentamente aqueles objetos, algemas, chicotes, varas, correntes, era como se o passado voltasse com força total, um leve embrulho no estômago se formou em mim.
-Veja isto Edward, estas coisas, este mundo, esta é minha vida a qual eu faço parte. –Ela estava exaltada, lembrei-me do dia em que tivemos uma pequena experiência com uma gravata e uma escova. - Agora você sabe, esta é uma parte de minha vida que você não conhecia.
- Você é uma dominante? Eu somente desconfiei quando nós... - Sim ela tentou me mostrar...
- Não! Edward, Christian é o Dom, eu sou a sua submissa, na verdade era para eu ser sua esposa, e isso era para ser somente um jogo entre quatro paredes.
Neste instante soube que nossas vidas estavam ligadas de uma forma além do que pensei.
- Grey é o Dom, então você fugiu disso?
Era uma pergunta óbvia eu já havia fugido desta situação uma vez, somente Tânia continuou neste mundo ao qual eu só quis distância.
- Edward, por incrível que pareça, não foi disto que fugi, eu não sou uma fã de ser uma submissa e confesso que quando nós tivemos aquela noite em que eu soube o que era dominar, eu me senti melhor do que em qualquer situação, mas com Christian, ele me domina, e não posso dizer que não gosto, pois seria mentira.
Fechei meus olhos, e os abri no mesmo instante. Isso era impossível, ela acabara de dizer que gostava, realmente lembrando-se de nosso dia juntos. Eu lembrei que fora bom pelo simples fato de que fora ela, e não aquela mulher a qual eu me recusava lembrar até o nome.
- E porque fugiu? – Eu precisava saber os motivos, se ela gostava desta vida, desta merda fazendo parte dela, eu precisava de um motivo.
-Porque Christian leva além deste quarto sua dominância, ele regula, ou regulava toda e qualquer situação, ele gosta de estar no controle, entende, ele é um homem que gosta de dominar tudo, eu não quis ser sua submissa, era demais para mim, as correções, as regras, mas ele me pediu em casamento e disse que eu seria sua esposa e não uma submissa, mas não foi o que o que ocorreu, ele sempre manteve tudo a seu domínio e controle.
Christian não era somente um mestre, ele levava a dominância a um grau bastante alto. Ele tratava a sua submissa como propriedade, ele precisava ter domínio do poder sobre a outra pessoa, isso se via muito no meio da comunidade. 
- Entendo. –Eu estava sem palavras, era o passado batendo a porta, fantasmas que pensei ter exorcizado agora estavam rondando minha mente. – Venha, eu tenho que levar suas malas.
Depois de tudo aquilo eu agi automaticamente e tentava absorver tudo em minha mente, e lembranças de um passado me vieram à mente.
*Flashback Edward*
Eu acabara de perder meus pais e fui morar na casa de meus tios, os Denali, e comecei a ficar revoltado, brigas constantes. Chegava a minha casa ou quebrado, ou com uma grande quantidade de advertências na escola.
Foi quando a conheci, a amiga de Carmem, Helena, ela era uma mulher madura, mas era linda, e logo que soube de meus problemas se ofereceu para me ajudar, e foi então que conheci seu tipo de ajuda. Ela me colocou neste mundo, e eu me tornei um Submisso.
*Flashbackoff*
Tentei me livrar deste passado, pois ele estava me assombrando. Depois de chegar a casa do lago, era como se minha Bella tivesse voltado. Ela com seu pai e seus amigos. Eu percebi que assim como eu, ela também fora obrigada a entrar neste mundo.
Bella estava linda, simples, como a tive em Oro Valle, assim que eu a amava, a mãe de meu filho, sim havia um filho na equação.
*Flashback On*
-Helena, eu não sirvo para isso.
- Serve sim menino insolente, se ajoelhe aqui agora.
Depois de um bom tempo eu fui submetido, mas minha raiva fora maior quando eu soube que Helena colocou Tânia nesta vida sendo uma submissa. Eu a abandonei, e sabia de sua preferência por garotos e também sabia que minha idade estava chegando, então foi uma das desculpas depois para eu ir para longe estudar e entrar para o FBI. Eu não suportava aquela vida, e descobri depois que aquilo era um tipo de fetiche ridículo dela, ela amava torturas e principalmente garotos, era repugnante.
*Flashback Off*
- Você está bem?
- Porque eu não estaria? – Eu estava em meus pensamentos e lembranças, e acabei sendo grosso com ela.
- É que depois de tudo... - A interrompi, não estava certo eu deveria apoiá-la, ela carregava o nosso filho, sim nosso filho. Aquela pequena parte de nós, a qual eu teria de proteger, e sim eu iria.
- Bella, olhe para mim. – A encarei ficando de pé a sua frente. - Eu não sei se posso conviver com tudo isso, todos nós temos um passado, mas o seu está muito perto, não pense que é a única aqui com um passado que assola, a única que sofre por isso, a única diferença é que eu deixei meu passado para trás, e o seu está presente, isso complica, e o pior é que temos esta vida que sinceramente, eu já o amo. –Acariciei seu ventre, sim eu queria fazer isso há dias, queria estar a sós com ela, eu queria tê-la somente para mim, cuidar e zelar por ela.
O fim de semana foi o mais maravilhoso, mas algo me dizia que teríamos uma luta, porém eu estava disposto a lutar e a levar embora mesmo contra a sua vontade, eu a queria segura ao meu lado, e formarmos nossa família longe desta merda toda.
Uma decisão eu tomei neste fim de semana, eu era um homem e não devia ter este medo. Bella tinha seus motivos para temer sim, ou até ter dúvida, mas eu não, a minha escolha era meu filho e minha Bella.
Chegamos a casa, e ao subirmos as escadas, nos deparamos com Christian, ele estava com ar que eu conhecia muito bem. Ele sabia de algo! Olhei minhas opções como um bom homem que sou e com meu treinamento, eu observei a posição de James, a merda era que fiquei o dia sem meu remédio e meu ombro estava me incomodando demais.
              - Ora, Ora, Ora! Se não é o casal perfeito, Edward e Ana!
Coloquei as malas no chão e fui à frente de Bella, eu queria era sair correndo dali com ela em meus braços.
- Me diga Senhor Cullen, como é ser o amante? Como é ter os restos?
Aquilo me irritou, o que ele estava pensando de Bella.
- Acho que não quer discutir aqui quem tem os restos, senhor Grey?
Eu tive a coragem de enfrenta-lo, ele estava ali em minha frente, mas em respeito à Bella eu estava me contendo.
- Não importa, você tem pegado o que é meu, e eu não sou de deixar que peguem os meus bens e propriedades.
Propriedade? Como ele ousa falar assim dela?Neste instante James veio em minha direção, eu tentei me virar, mas ele foi rápido em seu soco.
Mas eu era forte e percebi que Bella estava vindo em minha direção, isso me distraiu, e James conseguiu me derrubar, mas ignorei a dor do braço, e o empurrei longe, Christian estava imobilizando Bella, eu teria que defendê-la.
- Sua vadia quer defender seu amante? – Christian estava a ofendendo, e eu não podia permitir isso. James estava em pé e eu simplesmente consegui dar toda minha força, e com um só golpe ele caiu. Então eu me virei para Christian.
- Solte-a agora! - Fui firme em minhas palavras.
- Ela é minha! –Ele ainda estava tratando-a como uma propriedade, ela conseguiu se soltar, então parti para cima dele, mas ele me acertou um soco, vi que Bella tentou ir para cima dele, e neste instante ele virou-se e deu uma tapa nela, que a fez cair escada a baixo.
- Seu Merda! - Parti para cima de Christian e não me contive, foi uma sequência de socos, parecia boxe, mas ele era forte também, e bem treinado, em instantes ele estava se defendendo, e começou a socar, e ainda me socou bem no local onde eu tinha a bala alojada.
Caí no chão.
- Pessoas perdedoras sempre têm pontos fracos senhor Cullen, aprenda isso.
Ele falava debochando de mim, andando em minha direção. Eu tentava ignorar a dor no ombro, mas estava quase impossível, quando ele chegou perto eu dei uma rasteira nele com minhas pernas, fazendo-o cair ao meu lado.
- Você não é tão poderoso! - Eu subi em cima dele, e foi entre outra sequência de socos que me lembrei de Bella. - Seu filho de uma puta, se você fez algum mal a meu filho, eu vou te caçar ate o fim do mundo nem que seja a ultima coisa que eu faça, você pode ter as pesquisas que for sobre mim, mas não me conhece.
Ele ainda estava acordado, eu não o deixei inconsciente por pouco. Logo desci correndo as escadas.
Bella estava sangrando, então me ajoelhei, e pude sentir o gosto de sangue em minha boca. Eu estava arrebentado, meu ombro protestou no instante em que a levantei, mas eu tinha que tirá-la dali.
- Onde pensa que vai?
Christian estava em pé com certa dificuldade, mas descia as escadas mesmo assim. James já estava acordado, mas nem dei bola, e saí caminhando lentamente. Eu a levaria dali, e juro, para não voltar mais. Desci o elevador, passei no estacionamento. Uma mulher me olhou aterrorizada, eu estava com Bella em meus braços sangrando, fui até meu carro, a coloquei no banco de trás, e me direcionei até o hospital.
- Ajudem-na, por favor!
O desespero me tomava conta.
- Ela está grávida e caiu, por favor!
-Calma! Quem é o senhor?
-Eu sou o pai...
-O marido?
-Sim, por favor, ajudem-na!
Rapidamente ela foi colocada em uma maca, e a levaram, eu não pude passar dali, e tive que preencher alguns papéis. Eu não sabia o que fazer, e liguei para a pessoa que podia me ajudar.
-Jake? Sou eu, Edward!
Jacob chegou rapidamente ao hospital, e me ajudou.
-Edward você precisa de atendimento.
-Não quero, eu quero vê-la.
-Calma, vamos.
Ele me levou até a enfermeira onde limparam meus ferimentos, mas não deixei fazer curativos. José veio e trouxe uma roupa para mim, as minhas estavam um trapo e sujas de sangue.
Quando o doutor apareceu.
-Sr. Cullen?
-Sim sou eu.
-Olha, eu não tenho uma notícia muito boa para o senhor.
Meu chão estava desabando, e um buraco se fez.
- Sua esposa fraturou os dois braços, foram leves, mas resolvi imobilizá-los para prevenir, e também teve uma fratura na perna. Ela estava com pouco cálcio devido a pouca alimentação em seu estado, e uma das costelas.
-E meu filho?
-Sinto em lhe dizer, mas a gravidez estava no início, e acidentes assim Podem fazer com que o feto fique em risco, o aborto não ocorreu, mas é questão de tempo, só um milagre para manter a criança. – Não terminou a frase.
-Não, não! - Eu me ajoelhei no chão, isso não podia estar acontecendo.
FIM DO POV EDWARD

POV BELLA

O poder pode ser acumulado pelos poderosos ou até mesmo roubado dos inocentes, ele pode te enobrecer ou te fazer ser a pior pessoa do mundo.
Assim que levaram Edward, Jacob, José e o doutor chegaram, trazendo a notícia que me deixou extasiada, eu queria morrer, seria melhor do que esta dor, eu poderia perder meu bebe a qualquer momento.
Foi então que a dor ficou maior, quando o vi entrar no quarto, ele não estava tão diferente de Edward, mas até um pouco pior.
-Não, tirem-no daqui agora!
- Calma senhorita Swan! Seu estado é delicado  – O doutor tentava me acalmar.
-Senhora Grey. - Ele o corrigiu.
-Não! Nunca mais! Eu não volto para você e depois de hoje, você pode fazer a ameaça que for! Eu te odeio saia daqui, vá embora!
-Senhor,eu creio que deva se retirar. Ela deve ficar em repouso absoluto.
-Isabella, eu vou embora e se quiser eu não volto nunca mais, mas antes eu só quero dar uma palavrinha com você, uma única conversa, depois você decide.
Respirei fundo, e novamente eu ia para o pacto, e o diabo estava ali em minha frente, sabia que não seria uma boa ideia, porém eu permiti. Todos saíram.
-Fale, tem pouco tempo Christian.
- Eu não preciso de muito, eu só tenho uma proposta a lhe fazer.
- Estou cansada de suas propostas.
-Esta, minha cara, envolve seu amante.



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