domingo, 24 de março de 2013

CTM capítulo 22- Um pedaço de nosso Amor




CTM cap 22

Um pedaço de nosso amor

Bella POV
Pela manha a luz invadiu meu quarto, eu só tentava lembrar algo da última noite, mas nada estava totalmente claro, como cheguei a meu quarto?
Lembro-me de chorar ao colo de Edward e de beijá-lo nada mais.
Olhei, estava descalça, porém vestia a mesma roupa, minha cabeça doía, fui direto ao banheiro tomar um banho, enquanto a água escorria em meu corpo,passei a mão em meu ventre imaginando de que eu tinha uma vida dentro de meu corpo, um pedaço de Edward, tentei retirar isso, ou minha decisão seria corrompida, eu queria sim uma família, ah como desejava, um não eu queria mais, dois ou três filhos, a imagem de um bebê fofo e com os olhos de esmeraldas de Edward invadiam minha mente, mas não podia agora não.

O choro era inevitável, e tentei afastar estas coisas de minha mente, e o que eu poderia fazer?
Sai do banho, vesti um vestido solto, era azul, observei umas fotos em minha cabeceira, todas tiradas por meus fotógrafos favoritos, então lembrei que neste momento eu precisava de amigos.
Sai do quarto senti o cheiro de café que me deu certo desconforto, mas evitei a bile subir pela garganta, desci as escadas e me deparei com Cristian tomando seu café e lendo seu jornal, ao me ver descendo ele me encarava como fosse a visão mais perfeita do mundo, única, suspirei, eu não deveria me sentir assim, mas sentia.Sentei em sua frente e fui servida.
-Não quero café, prefiro chá hoje.
A empregada trocou minha xicara e logo estava completando com agua fervente,trouxe um saquinho de chá.
-Bom dia, esta radiante hoje!
Sorri em resposta a seu sorriso.
-Bom dia, como foi a conferência?
-Produtiva.

-Cris, eu gostaria de te pedir algo.
-Peça, para me chamar de Cris, deve ser algo importante- sorri, realmente em anos de casados ainda tínhamos certa formalidade, no entanto eu estava  sentido um pouco mais relaxada com as mudanças que ele tentava demonstrar.
-gostaria de almoçar com Jake e José.

-Certamente, prefere que eles venham, ou quer ir até eles?
Aquilo foi tão simples para ele, como se fosse banal eu ver meus amigos, o antigo Cristian não reagiria assim.
-Visto que estou com vontade de cozinhar hoje, eu prefiro recebe-los em nossa casa.
No instante em que disse nossa casa, Cristian teve um brilho maior no olhar.
-Posso estar presente?
-E a empresa?
-Certamente não quero perder um prato feito por minha bela esposa, eu posso adiar certos compromissos, e retornarei depois, não entenda mal se minha presença não for bem vinda eu aceito.
-Sem problemas.
Depois de Cristian sair, fui ligar para meus amigos.
-Jake?
“Bella, sua louca, esperei você me ligar e nada.”
-Desculpe é muitas coisas acontecendo, quero te fazer um convite, para você e para José.
“Faça”
-Podem vir almoçar comigo, eu vou cozinhar.
“Você na cozinha?”
-Bem a Ana me ensinou muitas coisas.
“Certo, estaremos ai sim”
Fiquei animada com a visita, e fui logo começando os preparativos, separei ingredientes, mandei as empregadas me deixarem sozinha para isso mandei a cozinheira e a empregada irem ao mercado comprar uns ingredientes que faltavam, eu queria paz agora, seria meu momento, liguei o som da cozinha, coloquei meu i pod nele, e liguei a playlist, hoje eu deveria relaxar.
Quando a música começou, eu comecei a minha arte, ali eu estava sendo eu mesma, na verdade estava sendo a Ana, mas ela foi uma parte de minha vida aquela que eu amava,não era somente Edward,era a liberdade.
Eu movi-me com certa agilidade, comecei picando os ingredientes, e separando tudo para uma culinária perfeita, agora estava somente sentindo a musica e minha concentração no prato que faria.
Foi quando senti que alguém estava atrás de mim, e uma mão foi em minha cintura.

Virei-me imediatamente e encarei as duas esmeraldas intensas, Edward estava em minha frente, estava com o uniforme, mas estava sem a gravata, e sua camisa estava com alguns botões abertos, eu pude ver um pedaço de seu peitoral aquele me fazia suspirar.
-Bom dia! – ele sussurrou em meu ouvido, e pude sentir seu hálito quente, era a perdição, minhas pernas por um instante amoleceram, e tudo veio em minha mente.
Soltei a faca na bancada.
-Quando eu fui pra meu quarto?
-Te levei. - ele falava ao pé de meu ouvido e eu estava indo a loucura.
-HUM, eu somente poderia gemer em resposta a sua barba levemente rala roçando em meu pescoço.
Foi quando seus lábios capturaram os meus, peguei em seus cabelos, e eu estava me levando pelo momento, sentia falta disse de ser eu mesma, de estar aos brações dele, ali era meu lugar, suas mãos foram ate minha cintura, em instantes estava traçando o contorno de meu corpo,  o beijo era urgente, e eu estava com sede dele.
Foi quando suas mãos desceram a meu quadril, senti quando ele levantava meu vestido, senti que ele passava as mãos em mim, ele pegou com força em minha coxa, me erguendo na bancada, seus beijos desceram e chegaram a meus seios, eles se demorou ali, ele abaixou a alça do vestido e abocanhou com vontade, ele sentia a mesma sede que eu tinha, ele sugava, e quando passou a língua no bico, eu pendi a cabeça para traz, tendo a sensação mais deliciosa do mundo, sua outra mãos agora foi a minha intimidade e não poderia estar de outra maneira que não fosse úmida, escutei um leve gemido de Edward, em reação a sua descoberta.
Minhas mãos vagaram pelos ombros e barriga de Edward, eu ganhava gemidos baixos. Edward ele puxou minha perna em volta de sua cintura. A mão firme massageou minha coxa, e subia lentamente para meu bumbum, tudo por baixo do vestido.
 Queria força e avidez, estava ali entregue a ele, senti seu membro mesmo por cima de sua calça.
Segui com minha boca para o pescoço de Edward. Eu mordi a pele, a mão de Edward tornou-se mais lasciva em minha perna. Mordi de novo, eu estava sentindo falta do seu gosto, do seu cheiro.
Eu queria muito mais daquilo, mais da umidade em minha intimidade, mais do calor que emanava dele.
Pressionei meu corpo no seu, sentindo que ele queria o mesmo, foi quando suas mãos com avidez, afastaram minha roupa intima para o lado, e em instantes ela retirou seu membro, e sim eu o teria dentro de mim ali mesmo na bancada.
Ele me puxou com um impulso, e nos encaixamos, eu sentia cada entrada e saída dele dentro de mim gemendo.
Senti seu calor, sua avidez, tudo me dando completo prazer, e neste instante meu orgasmo chegava, foi quando ele também atingiu, e juntos chegamos ao clímax.
Estávamos ali encaixados, suados, mas a realidade me tomou.
-O Que fizemos?
O empurrei e desci da bancada, corri subindo as escadas entrando em meu quarto, e ali eu tentei colocar as ideias em foco, Edward batia em minha porta;
-O que foi?- abri e o encarei.
-Bella, nós..
-Sim foi um erro.
Neste instante o interfone tocou, Edward retirou-se com um olhar de que aquilo não tinha acabado, e foi atender o interfone.
Eram Jake e Jose.
-Bella, nós queríamos isso quer dizer que você esta cometendo um erro, aceitando esta vida, sendo esta pessoa, hoje quando te vi ali na cozinha, aquela sim era você, a melhor versão a verdadeira.
O elevador se abriu nos tirando de nosso assunto, Jake e Jose entravam, e pude reparar nas mãos deles unidas.
Sorri para o gesto, eles estavam ali assumindo este relacionamento.
_Bella.- José era sempre o mais carinhoso, mas Jake não deixou a desejar em seu abraço caloroso .
-eu ainda não terminei meu trabalho na cozinha, mas venham comigo.
-Posso ajudar- Jose ofereceu-se, sorri para o gesto.
Na cozinha Jake estranhou um pouco da bagunça, mas foi se ajeitando na pia.
-Eu não cozinho então cuido disso.
Estava sendo fácil, ali despreocupada, eles nada quiseram saber de como fora minha vida, talvez evitassem as perguntas, mas deixei por isso mesmo, não adentrei a assunto algum, eu só queria um dia de paz e normalidade.
Quando as empregadas voltaram com os ingredientes espantaram-se em ver a cozinha sendo tomada por dois marmanjos me ajudando, mas nada disseram.
Terminamos a comida, mas Cristian me ligou dizendo que não poderia vir.
Na mesa, os assuntos eram normais, o trabalhos dos dois que estava muito bom, e como decidiram ou na verdade como Jake decidiu assumir o compromisso com José.
-Bella, eu gostaria de passar uns dias na casa do lago, pescar om seu pai, por que não vem seu pais esta muito preocupado desde...seu sumiço.
-eu também sinto que esta na hora de ir vê-lo, ele merece uma certa explicação nem que não seja a verdade.
-Bella seu pai pode ser meio rude, mas ele te ama.
-Jose era quem dizia.
-José foi comigo alguns dias pescar com seu pai, Bella ele sabe da verdade sabe que fugiu, eu contei, mas foi para deixa-lo em paz consigo mesmo, ele aceitou, mas depois de sua volta ele esta chateado e quer te ver.
--Bem verei, também quero passar uns dias na casa do lago.
-Jacob posso te pedir um favor.
Depois de nosso almoço o chamei no canto da sala.
-Diga.
-Podem me levar a um lugar, nem precisam ficar, vocês me deixam e vão embora depois eu pego um taxi para voltar,
-Bella, e seu lindo motorista
-Ele não pode ver onde vou, Jake é uma longa historia, quando estivermos no lago eu te conto.
-mas nem sabe se vai poder?
-sei sim, algo me diz que Cristian não irá se opor a esta minha ida , ele esta diferente.
-Não se engane, mas vamos que temos uma visita a um cliente.
Íamos sair quando Edward apareceu.
-a senhora vai sair?
-Vou, mas não preciso de seus serviços, vou com meus amigos.
Saímos e pude perceber que Edward não gostou de minha atitude estava novamente agindo da forma que ela não gostava.
Pedi para me deixarem em uma quadra do endereço que eu iria, após eles virarem a esquina caminhei a meu destino cheguei a frente da clinica que safrinha me deu o endereço, relutei para entrar, mas entrei.
Dentro era tudo calmo e limpo, mas algo estava incomodando, a sensação era de estar em um lugar em que retirava a vida.
Fui a recepção, a tendente estava usando um óculos, me encarou.
-No que posso ajudar?
-Eu..umm..quero ..
-Pode falar, que eu entendo querida, estamos aqui para ajudar e não julgar.
Respirei fundo, mas nada saia de minha boca, então minhas mãos foram a meu ventre, eu não poderia tirar esta vida, era um pedaço de mim, um pedaço de Edward.
-Não, eu não quero nada.
Sai atordoada de lá de dentro, eu teria que arrumar uma forma, eu não podia, este era o fruto de nossos dias felizes, andava pela rua sem saber o que fazer, quando senti uma mão  segurando meu braço.
-Bella.
-Edward.
Neste instante as lagrimas chegaram, eu não conseguia conter eu queria o aconchego dele.
-O que fazia naquela Clinica? Porque esta chorando? Bella você não..
Encarei seus olhos, as esmeraldas sempre me acalmavam.
-Edward não consegui, não consegui tirar nosso filho.
-Nosso filho? Bella então está gravida?
Neste instante eu não pude evitar a transmissão de carinho, eu necessitava dele, suas mão afagaram meus cabelo, ele me abraçou forte, e ali estávamos unidos, como iriamos enfrentar, não sei.
-Bella, eu estou aqui com você, vamos resolver nossa vida.
A simples menção de nos resolvermos juntos, me fez ter a certeza que resolveríamos tudo, juntos.

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