CTM Cap 15
Hot peppers
Deitei em seu ombro e deixei o som da musica induzir, e ele
me conduzir pelo salão, a sensação de segurança e de proteção invadia meu ser.
Seu cheiro, sua barba rala roçando em meu pescoço, estavam
me levando ao delírio completo, sua mão estava em minha cintura, e seu dedo
indicador fazia círculos deixando uma corrente elétrica por onde passava.
O clima da musica estava ao extremo, e sem perceber que
podíamos estar sendo observados, meu rosto virou para o lado, encontrando seus lábios,
era como se tudo estivesse ido embora, e não havia nada a nosso redor, somente
nos dois.
O calor que emanava de seu corpo me invadiu mais que o calor
das pimentas, sua mão estava indo além de minha cintura, e percebi que nosso
beijo estava além do que se espera em uma cidade daquele tamanho.
Separamos-nos em busca de ar, e vi olhos curiosos em nossa
direção, o que me deixou desconcertada, escondi meu rosto no peito de Edward.
_Que vergonha.
_Vergonha de que? – ele ergueu meu queixo com seus dedos
longos, e olhai nas esmeraldas de seus olhos.- Não estamos fazendo nada de
mais, e depois daquela pimenta toda.
Ri com seu comentário.
_Olha você é forte mesmo, o molho realmente estava forte e
bem quente.
Seus lábios chegaram a meu ouvido, um arrepio subiu por
minha espinha quando uma de suas mãos apertou mais minha cintura, senti o roçar
de sua barba, e seus lábios movendo-se .
_Não estava tão quente quanto eu estou.- ele forçou meu
corpo contra o seu, senti sua ereção, ele realmente estava precisando
aliviar-se.- vamos a um lugar mais reservado Ana.
Sua voz me fazia derreter-se, eu poderia sair correndo com
ele dali, mas lembrei de meu compromisso.
_Não posso, Angela deve estar querendo vir dançar.
Ele estendeu seu braço por cima de meu ombro, e me fez
seguir aonde apontava.
_Acho que ela já esta dançando.
Olhei e Angela estava dançando com Ben, o que me fez sorrir,
e ela correspondeu o sorriso, a senhora Weber deveria ter assumido a barraca,
meu coração começou a martelar intensamente.
Edward pegou firmemente em minha mão, e eu o segui, passamos
por muitas pessoas que nos olhavam de forma interrogativa, deixei a vergonha de
lado, e segui os paços de Edward.
Chegamos ate a pensão, subimos ate em frente à porta de meu
quarto.
_Ana tem certeza?- que tipo de pergunta era aquela? Ele nem
imagina o quanto meu corpo estava querendo, simplesmente girei a chave abri a
porta e o puxei para dentro.
Edward sorriu a minha atitude impetuosa, e capturou meus
lábios, fechou a porta com o pé, o quarto era pequeno e estava desorganizado,
mas naquela hora a única coisa que me interessava eram as mãos de Edward
passando por meu corpo, e seus lábios quentes passeando pelos meus.
Sua mão puxou minha saia de tecido fino e solto, erguendo
ate a altura da coxa, sua mão alcançou minhas nadegas, e as apertou, e sim era
disso que falava, a pegada máscula de um homem, suspirei com o gesto, mas me
concentrei em aproveitar, ele brincou com a barra de minha calcinha, e
internamente implorava para ela parar com aquela tortura.
Suspirei entre seus lábios novamente, senti quando sua mão
passou pelo meio de minhas pernas, sentia que estava excitada ao extremo.
_HA Ana, como esta molhada, não imagina como quis sentir
isto a dias, desde o dia que te vi naquele vestido vermelho na feira, desde o
dia em entrei neste quarto.
_Edward...
Sua mão estava entrando em minha intimidade buscando
passagem, mas a tortura estava apenas começando, ele parou o que fazia
subitamente, e me encarou com um sorriso malicioso nos lábios.
_O que?- falei intrigada com seu ato, mas ele nada disse,
afastou meus cabelos e beijou minha nuca.
_Ana, você é linda,- um beijo- perfeita- outro beijo e
descia aminha clavícula- tão perfeita, não imagino quem não a deseje !
Ele se ajoelhou em minha frente e encontrou o zíper de minha
bota, e o levou ate embaixo, levantei minha perna ele retirou a bota, repetindo
o gesto com a outra, depois ele levantou-se um pouco e achou o zíper de minha
saia, ao abri-lo a saia caiu aos meus pés, ele observou e me puxou, chegou com
seu rosto perto de minha intimidade.
_Seu cheiro é inebriante, sexy e tentador.
Corei intensamente e coloquei minhas mãos em meu rosto, não
era fadada a vergonha em uma hora destas, mas Edward era tão atencioso, e
delicado que me deixava desconcertada, naquele momento não pude evitar as
comparações, Mike ao qual era movido automático, sexo como um robô, algo mais
para alivio, e Cristiam que se preocupava com os detalhes de seu masoquismo,
sua frieza, mas ali com Edward era calor, intensidade, fogo, e ao mesmo tempo
caricias, desejos misturados.
_Não esconda seu rosto, quero vê-la, quero senti-la.
Ele pegou no elástico de minha calcina e a retirou, ele
beijou minhas coxas, subindo quase chegando a minha intimidade, mas nunca
avançando a linha tênue imaginaria que impôs.
Ele subiu os beijos por minha barriga, subindo minha blusa,
chegando a meu seio, ele observou meu sutiã, e retirou pelos braços que
levantei, seus lábios voltaram aos meus, eram doces e molhados.
Decidi que era hora de agir, então comecei a retirar sua
blusa, ele me ajudou, com os sapatos, as calças, estávamos ali expostos, ele
pegou em minha cintura e levou ate a cama, deitei-me ele foi em minha direção
capturou meu lábios novamente, descendo por entre minha clavícula e retirou um
de meus seios do sutiã, se demorou nele, lambendo e chupando, sentia que minha
intimidade escorria de prazer, quando seus lábios assumiram o caminho do
perigo, ele afastou minhas pernas, e me deu um olhar lascivo e indecente, era
um Edward voraz, carinhoso, mas intenso.
Senti quando sua boca chegou ao destino dela, ele buscou
passagem, lambeu meu clitóris, e sugou todo e qualquer vestígio de meu prazer
anterior, então começou com movimentos leves e intensos.
Gemi em resposta arqueando meu corpo ”Edward” era a única
palavra que saia de minha boca, depois de me levar ao delírio, subiu novamente
em minha direção, era gratificante receber esta atenção, mas a maioria dos
homens quer em troca, eu não sabia estar preparada para um ato tão intimo.
Quando ele chegou perto de meu rosto, eu cheguei a sua
orelha e prendi o lóbulo entre meus dentes recebendo um gemido em resposta,
isso era gratificante saber que suas reações a mim eram intensas.
_Você sabe como levar um homem a loucura não sabe.
_e você com esta sua boca não é diferente.
_Gostou né, bem tenho que me aperfeiçoar mais nisso.
Era incrível, como Edward podia deixar um momento iluminado,
estávamos descontraídos despreocupados, estávamos em uma bolha só nossa, não havia mais um mundo lá fora, somente nos
dois.
Ele rolou na cama, e capturou sua calça no chão, retirou do
bolso um pacote pequeno e prateado, sorri com aquilo, ele abriu o preservativo,
e colocou habilidosamente.
Ele subiu em cima de meu corpo, e capturou novamente meus
lábios, senti seu membro chegando a minha intimidade, penetrando de leve, ele
entrou de vagar.
_Hum Ana, esta apertada.
Contrai meu quadril em direção ao dele, e senti que estava
completamente preenchida com ele, foi quando meus movimentos aumentaram, e ele
seguiu o ritmo, as estocadas foram intensas, e logo chegamos ao ápice.
Senti nosso corpo suado, Edward aconchegou sua cabeça em
meus seios, eu acariciava seus cabelos, estávamos ofegantes, em um ritmo
descompassado.
_Você é maravilhosa.- as palavras saiam cansadas de sua
boca.
_vamos para um banho?- falei para ele, que me encarou, amei
aqueles olhos esmeraldas desde que os vi, e agora eram como pedras preciosas.
(***)
Depois de um banho, em que nada aconteceu de mais excitante,
somente relaxamos com a agua, fiquei enrolada na toalha procurando alguma roupa
intima, arqueada na gaveta, só então percebi Edward sentado na cama me
observando.
_O que foi?
_Nada você fica tão gostosa nesta posição.- o calor invadiu
meu rosto, e estava descobrindo um novo Edward, relaxado entregue, ele gostava
de uma sacanagem por demais, sorri para ele.
Não entendia minha reação, pois acabara de ter feito coisas
além com este homem, fui ate ele e sentei em seu colo, ele brincou com a barra
da toalha e logo a desfez.
_Porque procura roupas? Acho que você esta tão bem assim.
Edward encarou meus peitos
por longos minutos e quando ele subiu os olhos para mim, eu soltei uma
respiração curta e a umidade entre minhas pernas veio com força total.
Sua boca alcanço um de meus
seios; O dançar da língua morna
de Edward em meu peito me fez voltar a Terra. Senti as sugadas e as chupadas,
eu amava o barulho excitante. Meus mamilos ficavam mais rijos a cada toque, e
tudo que eu fazia era rebolar sobre o membro de Edward que já estava novamente
duro. As mãos também me acariciavam, fortes e demoradas.
Eu era uma pessoa egoísta,
pois Edward estava me dando tudo e ele não recebia nada em troca. Abaixei meu
rosto para beijar-lhe o pescoço, minha língua traçou toda a extensão. E
precisava de pele contra pele.
Desci minha boca
para os ombros largos, passei rapidamente pelo peito com poucos pelos, Voltei
para os ombros e guiei minhas mãos para a barriga durinha, estava conhecendo
onde ele tinha mais sensibilidade. O gemido de Edward saiu abafado e rendido.
Eu sorri antes de dedilhar os
gominhos, explorei a região das costelas e indo para as costas. Meus beijos
continuaram nos ombros e, às vezes, eu arrancava gemidos de Edward por causa de
minhas mordidas no pescoço, descobri que as mordidas eram um ponto fraco dele.
Edward pegou meus peitos em suas mãos, o toque era firme e decidido. Nossas pélvis dançavam juntas, e nossas bocas se uniram novamente.
Edward desceu a mão para minha cintura, ele me segurou de um jeito possessivo.
_Rebole no meu cacete, Ana.- Aquele palavreado
vulgar deixou o clima intenso e quente, descobri que a primeira vez foi um
aquecimento, Edward gostava de palavras sujas, e tinha uma pegada incrível.
Fiquei feliz em saber que
teria um mundo de descobertas a minha frente com ele.
Minha entrada estava pulsante e umedeceu ainda mais; ele
escorregou as mãos para minha bunda e deixou um aperto quente em minha carne.
Joguei minhas mãos nos ombros de Edward, buscando onde me
segurar. Edward me ajudava com os movimentos, começamos devagar; esfregamos
nossos centros quentes, A esta altura minha toalha já estava no chão, e a dele
estava aberta, subi em seu colo encaixando seu membro em minha entrada, sentei
nele arrancando de Edward um gemido forte e poderoso.
. A boca quente fazia um trabalho sujo em meus peitos,
Edward batia a língua contra meu mamilo, enquanto o polegar traçava o contorno
de meu seio duro.
Lembrei-me do detalhe esquecido e sai de seu colo.
_ Você tem mais?- corei ao tentar dizer.
_O que Ana?- me encarava com curiosidade tentando decifrar
minhas palavras.
_Sabe...preservativos.
_Há sim, claro, em meu bolso.
Levantei e fui ate a calça dele, e retirei do bolso,
encontrando mais três, olhei interrogativamente para ele.
_ué, estava prevenido.- seu sorriso malicioso me levou ao
delírio, levei o preservativo ate ele, e decidi que faria algo por seu prazer.
Me ajoelhei em frente a Edward e rasguei o pacote, ele me
encarava tentando entender, então percebeu o que estava prestes a fazer segurou
em meu cabelo enquanto eu segurava o preservativo nas mãos, a ponta para retirar
o ar, e então desenrolava em toda extensão de seu membro, tinha uma visão
privilegiada era grande, rosado e como acabara de sair do banho carregava um
cheiro que minha boca salivava, mas achei que ainda era cedo para esta atitude.
Subi em seu colo novamente, e assumi a posição inicial,
novamente seu membro chegou a minha entrada e penetrou, agora eu estava no
comendo, meus movimentos eram os que comendavam.
Eu estava perto, o calor se concentrou
na parte baixa de minha barriga e minha entrada pulsou sem intervalos. Minha
cabeça pendeu para o lado e eu cerrei meus olhos, senti o orgasmo chegar, então
meus movimentos intensificaram, ate sentir que ela chegara ao ápice novamente,
o segundo orgasmo da noite.
Ele pegou meu rosto
e depositou um beijo em minha boca.
_Já está satisfeita?- Edward perguntou cheio
de malícia, a voz era inteiramente presunçosa.
Peguei o lábio dele
entre meus dentes, demorei na mordida.
_Eu não pretendo parar tão cedo essa noite!
Edward, sem aviso,
penetrou sua língua em minha boca percebi que Edward também não pararia tão
cedo.
Nenhuma parte de meu corpo
fora esquecida, as mãos correram por
minhas coxas e subiam até a base de meus peitos. Ele me pegava gostoso e não
poupava indelicadezas.
Ele ergueu meu rosto prendendo nossos olhares. Existiam mil coisas naquela troca de olhares, mas tinha certeza de uma: Edward me foderia até eu não aguentar mais. A noite era longa.
Eu não desviei meu olhar,
existia alguma coisa que me prendia naquelas esmeraldas.
Edward chegou novamente com as
mãos em minha entrada, estava completamente melada, dedilhou devagar, me enlouquecendo, seus dedos
longos, aqueles mesmos dedos aos quais me masturbei pensando neles agora
estavam me penetrando, rebolei neles, nem parecia que ele acabara de me penetrara,
minha entrada estava pulsando e querendo mais, quis fazer algo também, então
envolvi seu membro com minha mão, era quente, e estava duro novamente, queria
provoca-lo, então levei minha mão ate minha boca e lambi, salivei bastante, ele
olhou com desejo.
Levei minha mão novamente ate
seu membro, arrancando dele um gemido intenso.
Seus dedos agora não estavam
gentis ele pressionava meu centro, e me deixou intensamente molhada, sentia
escorrer entra minhas pernas.
Estava quase sentindo mais um
orgasmo chegar, quando decidi que queria protelar aquele jogo.
O empurrei em
direção ao colchão, e sentei em cima dele, mas não deixei seu membro chegar
perto de minha intimidade, sabia que estava sensível, mas tinha que brincar.
Edward gemia, e eu
intensifiquei meu toque, aquela masturbação mutua estava além do imaginável.
Foi quando Edward
segurou em minha cintura e virou, assumindo lugar em cima de mim, o jogo seria
dele.
Depois de levantar
novamente atrás de mais preservativos, tentei retirar de minha mente o motivo
dele ter trazidos tantos, mas pela sua performance a resposta estava em minha
frente, Edward era insaciável.
Voltando a posição
em cima de mim, nosso lábios encontravam-se
e mais uma vez ele me penetrou.
(***)
A manha chegou, e
observei Edward dormindo ao meu lado, a cama estava em estado lastimável, os
lençóis estavam no chão, os travesseiros nem se fale, meu cabelo parecia um
ninho de pássaros, nem acreditei que tive cinco orgasmos seguidos, aquele homem
era um vulcão, quente de mais, e seu corpo era perfeito, acompanhei a silhueta
dele, e sol batia deixando a cena mais perfeita a ser observada.
_Gosta do que vê?
Levei um susto com
sua voz rouca, ele estava sonolento, mas abraçou ainda mais o travesseiro
amassado, e sorriu para mim, lembrei que estava um horror, levantei de pressa.
_Onde vai?
_Tenho que me
arrumar, assuntos matinais de mulher.
_Você esta linda,
bom dia.- seu sorriso era verdadeiro, mas deixei passar, ele certamente não
estava vendo direito, e realmente precisava de um banho, uma escova de cabelo e
uma de dentes.
_bom dia. – falei e
segui ao banheiro.
Depois de me
recompor, decidi que precisávamos de um café da manha.
_Onde vai?
_Edward já volto,
fique a vontade, vou buscar um café para nos.
_Não quer que eu me
levante, vamos juntos.
_Não você deve
estar muito cansado, ontem trabalhou bastante.
_Você também-
sorrimos juntos
Sai correndo,
queria aproveitar cada momento com Edward, mas precisava de cafeína, e de
carboidratos.
_Onde vai? Fugindo?
Observei Jess
apoiada no balcão da recepção.
_Vou buscar um
café.
Olhei em sua
direção espantada com a escolha de palavras dela.
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